
Vocês sabem o que é um discurso ideológico? Um discurso ideológico é aquele
que visa contentar a militância mas que não espelha os compromissos reais do
grupo defensor da dita ideologia.
Identificar Hillary Clinton com inteligência já é um insulto a própria
inteligência. Como vocês sabem, Hillary antes de seu encontro com Saul Alinsky
era protestante metodista e republicana, mas depois de se ter encontrado com
esse mafioso, pois Alinsky foi discípulo de Frank Nitti que era o segundo no
comando na organização mafiosa liderada por Al Capone e ter lido seu
livro “rules for radicals”, ela fez uma mudança de 360 graus nas
suas crenças e atitudes. Foi ali que tudo começou. Quer dizer, a história de
Hillary divide-se em dois momentos: antes de conhecer Alinsky e depois de
conhecer Alinsky.
Não me parece que alguém que troca a sua bíblia por um livro em cujas
páginas iniciais, o autor faz uma dedicatória a Lúcifer, o primeiro rebelde, o
primeiro revolucionário seja uma pessoa inteligente. Veja, a inteligência não é
apenas a capacidade operacional porque, nesse sentido, até um computador têm
inteligência. É, certo que fala-se de inteligência artificial, computadores
inteligentes, etc., mas isso não passa de figura de linguagem.
A inteligência vem do intelecto, que é aquilo que no vocabulário da mística
das religiões se chama espírito. Quer dizer, a inteligência é um acto do
espírito. Um computador não tem espírito, não tem intelecto, portanto, ele não
pode ser inteligente. O que é inteligência? Inteligência é aquilo que o
Filósofo Olavo de Carvalho definiu como “… a capacidade de encontrar a
verdade”. Nesse sentido, a Hillary Clinton não é uma pessoa inteligente porque
o movimento esquerdista é a própria mentira encarnada e isso começou com o
próprio Marx.
Madonna diz que votar em Hillary é votar “por direitos iguais para as
mulheres e para todas as minorias.” Não sei se é para rir ou para chorar. Os
testes de Q.I dizem que Madonna tem um Q.I muito alto, mas pelos vistos, esses
testes foram feitos na China. Primeiro, todos os que falam em direitos iguais,
raciocinam por meio de slogan e são incapazes de uma idéia
própria que seja uma expressão do seu contacto directo com a realidade, pelo
simples facto de que os slogans não são feitos para passar
pelo filtro da inteligência mas como algo que vai afectar apenas a sua emoção e
moldar as suas reacções emocionais e as suas atitudes sem você saber. Quer
dizer, os slogans são um mecanismo poderosíssimo de programação
neurolinguística.
Ao se expressar por meio de slogans, chavões, topos, etc.,
Madonna não passa de um boneco de ventríloquo. Ela não está dizendo o que ela
pensa enquanto indivíduo, mas está dizendo aquilo que o grupo dela mandou ela
dizer e ela nem ao menos sabe disso porque está como que anestesiada na medida
em que ela ab-rogou da possibilidade de pensar que é a coisa mais básica do ser
humano, por isso, as asneiras que ela diz e faz lhe parecem tão banais, quando,
numa pessoa normal, deveriam provocar sentimentos de repulsa e enojamento.
Pois bem! Madonna fala da Hillary como a encarnação dos “direitos iguais
para as mulheres e para todas as minorias”. Não é preciso dizer que isso é uma
utopia e se a Madonna acredita nisso a coisa é mais grave ainda.
Direitos iguais para as mulheres? O que Madonna quer dizer com isso? Será
que ela quer dizer que todas as mulheres devem ter os mesmos direitos ou quer
dizer que as mulheres devem ser os mesmos direitos que os homens têm? Tanto num
caso como noutro, o que Madonna diz é uma apologia ao fascismo do estado.
Explico-me nas linhas abaixo.
O que é um direito? Simone Weil define direito como obrigação de outrem.
Por exemplo, se as mulheres devem ter direito iguais entre si ou direitos
iguais aos dos homens, alguém tem o dever de garantir que esse direito seja
aplicado. O aplicador desse direito não poderá ser nem as mulheres, nem os
homens, porque se as mulheres ou os homens tem todos os mesmos direitos e os
mesmos deveres, o direito e o dever se anularão e você acabou de construir uma
sociedade sem direitos e sem deveres, o que é um absurdo porque uma sociedade é
uma sociedade porque tem direitos e deveres.
Uma vez que nem os homens, nem as mulheres podem ser eles mesmos os
distribuidores desses direitos e desses deveres, só resta uma última
alternativa que é o Estado. Mas, para o Estado distribuir direitos, ele deve
ter, a priori, todos os direitos. Essa é a fórmula do totalitarismo
do Estado, ou do Fascismo do Estado como dizia o Duche Mussolini: “nada fora do
Estado, nada contra o Estado, tudo a favor do Estado”.
Madonna ainda fala de “direitos iguais para as minorias”. Eu olho para isso
e digo: “então, acabou a democracia”. Todo mundo sabe que democracia é o
governo da maioria e não da minoria. O governo da minoria é a aristocracia.
Quando Madonna fala de minorias, ela está falando dos gays,
feministas, abortistas, etc. Esses são a elite norte-americana, porque a
maioria não se revê nesses padrões de conduta politicamente correctas de acordo
com a moral desses fulanos da Nova Era e tutti quanti.
É caso para dizer: “saída de Leão e entrada de cão”.
Na segunda parte desta publicação, eu quero dizer que o acto de nudismo da Madonna é lamentável chega a ser um
eufemismo. Em primeiro lugar, a cantora Madonna conta, neste momento, com 58
anos de idade. Ora, o que se espera de alguém nessa fase da vida é que tenha
centralidade psíquica mínima para julgar seus actos e se orientar na vida de
forma mais responsável.
Agora, quando uma mulher que já passou da meia idade aparece nua nas redes
sociais para todo mundo ver de duas uma, ou é uma puta ou é uma doente mental.
Se bem que no caso da Madonna, eu acho que sejam as duas coisas. Eu acho que o
ditado que diz que quem uma vez foi rei não perde a majestade, se aplica
apropriadamente a ela. Todos sabem que na década de 80, dentre as cantoras,
Madonna era a rainha da putada só que ela perdeu a coroa para as Nick Minaj,
Katy Perry, Lady Gaga e tutti quanti, mas, pelos vistos, conserva
intacta a sua sublimada putaria.
Em segundo lugar, me lembro agora de um adagio bíblico que diz que “dois
não podem andar juntos se não houver entre eles acordo”. Ora, para quem
acompanha a onda de apoio a candidata democrata, Hillary Clinton, vai perceber
que seus apoiantes são feitos de indivíduos histriónicos como Madonna, Katy
Perry, e uma lista inabarcável de gays, putas, drogados, feministas, etc., a
escória da sociedade norte-americana. Isso tudo mostra bem em que a Hillary
Clinton pretende transformar os EUA. Eu acho que seu mentor, o malfadado Saul
Alinsky sentir-se-ia bastante orgulhoso dela porque ela esta fazendo tudo
direitinho, exactamente como Saul Alinsky defende no seu livro “rules for
radicals”.
Hillary Clinton diz que ainda é metodista, mas isso não passa de um delírio
histérico auto-hipnótico. O que é um histérico? É aquele indivíduo que não
acredita naquilo que vê, mas somente naquilo que ele mesmo fala. As crenças e
as acções de Clinton estão mais para a igreja de satanás de Anthony Szondar
Lavey do que para a igreja metodista. Lembrem-se "pelos frutos conheceréis
a árvore”. Contudo, eu não digo que Hillary seja a favor do feminismo, do
gaysismo, enfim, da putaria encarnada pela Madonna, etc. De modo algum. Eu
creio que ela usa essas coisas porque como dizia Herbert Marcuse, todas essas
coisas são revolucionárias. Já dizia Nietzsche que tudo aquilo que puder
contribuir para aumentar a nossa sensação de poder é bom e tudo aquilo que
contribuir para diminui-la é mau. É exactamente isso que Hilar está fazendo e
não admira porque Stalin fez a mesma e depois de conseguir tudo que queria
mandou pretender e fuzilar todos eles, incluindo o Karl Radek.
Portanto, levar a sério esses discursos acerca de igualdade de direitos por
um minuto que seja é você acreditar no quadrado redondo. Quer dizer, é uma
coisa de louco, você pensar que se a Hillary chegar a casa branca vai dar
aquele estalo e click: “tudo será mais belo” para usar as
palavras de António Gramsci. O que é isso senão aquilo que Voeglin chamava de
imanentização do escato através de uma fé metastática que é você prometer para
as pessoas que você vai fazer aqui na terra algo que somente pode ser alcançado
no plano da eternidade. Quer dizer, é o bom e velho marxismo trasvestido de
igualdade social e de “género” (porque eles suprimiram a palavra “sexo”) e as
pessoas caem de novo, e de novo e de novo na mesma cega-rega do seco cantor da
Primavera para usar o vocabulário de Eça de Queirós.
Madonna diz: “…Votem pela Hillary. Ela é o melhor que temos". Ora, o
advérbio melhor coloca a Hillary numa escala de comparação de superioridade
absoluta, ou seja, ela é incomparável. Não é preciso ser um expert em
política externa norte-americana para você saber que a administração Hillary,
enquanto secretaria do Estado norte-americano foi cagada atrás de cagada, tendo
até culminado com a morte do embaixador do seu país no Iraque. Em face de tudo
isso, dizer que Hillary “… é o melhor que temos” é um discurso histérico
auto-hipnótico, sem dúvida alguma. Existe aquela paródia de Grouxo Marx, em que
ele diz: “você vai acreditar em mim ou nos seus próprios olhos”? Ora, entre
acreditar na Madonna e acreditar nos meus próprios olhos, é claro que eu
prefiro acreditar nos meus próprios olhos porque pelo menos eu não tenho nenhum
partido ou organização bilionária por detrás de mim para me mandar dizer o que
eu tenho que falar ou escrever porque pelos vistos as Madonnas e tutti
quanti nunca pensaram com suas próprias cabeças mas com a cabeça
anonima das suas ONGs bilionárias onde eles actuam como bonecos de ventríloquos
nessa terrível tragédia esquerdista que está se repetindo como farsa para usar
o vocabulário de Marx, o sumo pontífice do esquerdismo universal.
Por
Xadreque Sousa
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