sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Madonna despe-se para apoiar Hillary Clinton


Eu vou dividir essa publicação em duas partes. Na primeira parte eu vou comentar uma mensagem de Twitter de Madonna em que ela dizia votar em Hillary: "Sim eu voto pela inteligência. Eu voto por direitos iguais para as mulheres e para todas as minorias". Na segunda parte eu vou comentar uma postagem mais recente de Madonna em que ela diz o seguinte: "Estou a votar nua com a Katy Perry! Votem pela Hillary. Ela é o melhor que temos". Vocês podem encontrar o noticiário acerca disso [aqui]. 

Vocês sabem o que é um discurso ideológico? Um discurso ideológico é aquele que visa contentar a militância mas que não espelha os compromissos reais do grupo defensor da dita ideologia.

Identificar Hillary Clinton com inteligência já é um insulto a própria inteligência. Como vocês sabem, Hillary antes de seu encontro com Saul Alinsky era protestante metodista e republicana, mas depois de se ter encontrado com esse mafioso, pois Alinsky foi discípulo de Frank Nitti que era o segundo no comando na organização mafiosa liderada por Al Capone e ter lido seu livro “rules for radicals”, ela fez uma mudança de 360 graus nas suas crenças e atitudes. Foi ali que tudo começou. Quer dizer, a história de Hillary divide-se em dois momentos: antes de conhecer Alinsky e depois de conhecer Alinsky.

Não me parece que alguém que troca a sua bíblia por um livro em cujas páginas iniciais, o autor faz uma dedicatória a Lúcifer, o primeiro rebelde, o primeiro revolucionário seja uma pessoa inteligente. Veja, a inteligência não é apenas a capacidade operacional porque, nesse sentido, até um computador têm inteligência. É, certo que fala-se de inteligência artificial, computadores inteligentes, etc., mas isso não passa de figura de linguagem.

A inteligência vem do intelecto, que é aquilo que no vocabulário da mística das religiões se chama espírito. Quer dizer, a inteligência é um acto do espírito. Um computador não tem espírito, não tem intelecto, portanto, ele não pode ser inteligente. O que é inteligência? Inteligência é aquilo que o Filósofo Olavo de Carvalho definiu como “… a capacidade de encontrar a verdade”. Nesse sentido, a Hillary Clinton não é uma pessoa inteligente porque o movimento esquerdista é a própria mentira encarnada e isso começou com o próprio Marx.

Madonna diz que votar em Hillary é votar “por direitos iguais para as mulheres e para todas as minorias.” Não sei se é para rir ou para chorar. Os testes de Q.I dizem que Madonna tem um Q.I muito alto, mas pelos vistos, esses testes foram feitos na China. Primeiro, todos os que falam em direitos iguais, raciocinam por meio de slogan e são incapazes de uma idéia própria que seja uma expressão do seu contacto directo com a realidade, pelo simples facto de que os slogans não são feitos para passar pelo filtro da inteligência mas como algo que vai afectar apenas a sua emoção e moldar as suas reacções emocionais e as suas atitudes sem você saber. Quer dizer, os slogans são um mecanismo poderosíssimo de programação neurolinguística.

Ao se expressar por meio de slogans, chavões, topos, etc., Madonna não passa de um boneco de ventríloquo. Ela não está dizendo o que ela pensa enquanto indivíduo, mas está dizendo aquilo que o grupo dela mandou ela dizer e ela nem ao menos sabe disso porque está como que anestesiada na medida em que ela ab-rogou da possibilidade de pensar que é a coisa mais básica do ser humano, por isso, as asneiras que ela diz e faz lhe parecem tão banais, quando, numa pessoa normal, deveriam provocar sentimentos de repulsa e enojamento.

Pois bem! Madonna fala da Hillary como a encarnação dos “direitos iguais para as mulheres e para todas as minorias”. Não é preciso dizer que isso é uma utopia e se a Madonna acredita nisso a coisa é mais grave ainda.

Direitos iguais para as mulheres? O que Madonna quer dizer com isso? Será que ela quer dizer que todas as mulheres devem ter os mesmos direitos ou quer dizer que as mulheres devem ser os mesmos direitos que os homens têm? Tanto num caso como noutro, o que Madonna diz é uma apologia ao fascismo do estado. Explico-me nas linhas abaixo.

O que é um direito? Simone Weil define direito como obrigação de outrem. Por exemplo, se as mulheres devem ter direito iguais entre si ou direitos iguais aos dos homens, alguém tem o dever de garantir que esse direito seja aplicado. O aplicador desse direito não poderá ser nem as mulheres, nem os homens, porque se as mulheres ou os homens tem todos os mesmos direitos e os mesmos deveres, o direito e o dever se anularão e você acabou de construir uma sociedade sem direitos e sem deveres, o que é um absurdo porque uma sociedade é uma sociedade porque tem direitos e deveres.

Uma vez que nem os homens, nem as mulheres podem ser eles mesmos os distribuidores desses direitos e desses deveres, só resta uma última alternativa que é o Estado. Mas, para o Estado distribuir direitos, ele deve ter, a priori, todos os direitos. Essa é a fórmula do totalitarismo do Estado, ou do Fascismo do Estado como dizia o Duche Mussolini: “nada fora do Estado, nada contra o Estado, tudo a favor do Estado”.

Madonna ainda fala de “direitos iguais para as minorias”. Eu olho para isso e digo: “então, acabou a democracia”. Todo mundo sabe que democracia é o governo da maioria e não da minoria. O governo da minoria é a aristocracia. Quando Madonna fala de minorias, ela está falando dos gays, feministas, abortistas, etc. Esses são a elite norte-americana, porque a maioria não se revê nesses padrões de conduta politicamente correctas de acordo com a moral desses fulanos da Nova Era e tutti quanti.

É caso para dizer: “saída de Leão e entrada de cão”.


Na segunda parte desta publicação, eu quero dizer que o acto de nudismo da Madonna é lamentável chega a ser um eufemismo. Em primeiro lugar, a cantora Madonna conta, neste momento, com 58 anos de idade. Ora, o que se espera de alguém nessa fase da vida é que tenha centralidade psíquica mínima para julgar seus actos e se orientar na vida de forma mais responsável.

Agora, quando uma mulher que já passou da meia idade aparece nua nas redes sociais para todo mundo ver de duas uma, ou é uma puta ou é uma doente mental. Se bem que no caso da Madonna, eu acho que sejam as duas coisas. Eu acho que o ditado que diz que quem uma vez foi rei não perde a majestade, se aplica apropriadamente a ela. Todos sabem que na década de 80, dentre as cantoras, Madonna era a rainha da putada só que ela perdeu a coroa para as Nick Minaj, Katy Perry, Lady Gaga e tutti quanti, mas, pelos vistos, conserva intacta a sua sublimada putaria.

Em segundo lugar, me lembro agora de um adagio bíblico que diz que “dois não podem andar juntos se não houver entre eles acordo”. Ora, para quem acompanha a onda de apoio a candidata democrata, Hillary Clinton, vai perceber que seus apoiantes são feitos de indivíduos histriónicos como Madonna, Katy Perry, e uma lista inabarcável de gays, putas, drogados, feministas, etc., a escória da sociedade norte-americana. Isso tudo mostra bem em que a Hillary Clinton pretende transformar os EUA. Eu acho que seu mentor, o malfadado Saul Alinsky sentir-se-ia bastante orgulhoso dela porque ela esta fazendo tudo direitinho, exactamente como Saul Alinsky defende no seu livro “rules for radicals”.

Hillary Clinton diz que ainda é metodista, mas isso não passa de um delírio histérico auto-hipnótico. O que é um histérico? É aquele indivíduo que não acredita naquilo que vê, mas somente naquilo que ele mesmo fala. As crenças e as acções de Clinton estão mais para a igreja de satanás de Anthony Szondar Lavey do que para a igreja metodista. Lembrem-se "pelos frutos conheceréis a árvore”. Contudo, eu não digo que Hillary seja a favor do feminismo, do gaysismo, enfim, da putaria encarnada pela Madonna, etc. De modo algum. Eu creio que ela usa essas coisas porque como dizia Herbert Marcuse, todas essas coisas são revolucionárias. Já dizia Nietzsche que tudo aquilo que puder contribuir para aumentar a nossa sensação de poder é bom e tudo aquilo que contribuir para diminui-la é mau. É exactamente isso que Hilar está fazendo e não admira porque Stalin fez a mesma e depois de conseguir tudo que queria mandou pretender e fuzilar todos eles, incluindo o Karl Radek.

Portanto, levar a sério esses discursos acerca de igualdade de direitos por um minuto que seja é você acreditar no quadrado redondo. Quer dizer, é uma coisa de louco, você pensar que se a Hillary chegar a casa branca vai dar aquele estalo e click: “tudo será mais belo” para usar as palavras de António Gramsci. O que é isso senão aquilo que Voeglin chamava de imanentização do escato através de uma fé metastática que é você prometer para as pessoas que você vai fazer aqui na terra algo que somente pode ser alcançado no plano da eternidade. Quer dizer, é o bom e velho marxismo trasvestido de igualdade social e de “género” (porque eles suprimiram a palavra “sexo”) e as pessoas caem de novo, e de novo e de novo na mesma cega-rega do seco cantor da Primavera para usar o vocabulário de Eça de Queirós.

Madonna diz: “…Votem pela Hillary. Ela é o melhor que temos". Ora, o advérbio melhor coloca a Hillary numa escala de comparação de superioridade absoluta, ou seja, ela é incomparável. Não é preciso ser um expert em política externa norte-americana para você saber que a administração Hillary, enquanto secretaria do Estado norte-americano foi cagada atrás de cagada, tendo até culminado com a morte do embaixador do seu país no Iraque. Em face de tudo isso, dizer que Hillary “… é o melhor que temos” é um discurso histérico auto-hipnótico, sem dúvida alguma. Existe aquela paródia de Grouxo Marx, em que ele diz: “você vai acreditar em mim ou nos seus próprios olhos”? Ora, entre acreditar na Madonna e acreditar nos meus próprios olhos, é claro que eu prefiro acreditar nos meus próprios olhos porque pelo menos eu não tenho nenhum partido ou organização bilionária por detrás de mim para me mandar dizer o que eu tenho que falar ou escrever porque pelos vistos as Madonnas e tutti quanti nunca pensaram com suas próprias cabeças mas com a cabeça anonima das suas ONGs bilionárias onde eles actuam como bonecos de ventríloquos nessa terrível tragédia esquerdista que está se repetindo como farsa para usar o vocabulário de Marx, o sumo pontífice do esquerdismo universal. 

Por
Xadreque Sousa


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