Pelo menos 100 mil
cristãos são assassinados todos os anos no mundo inteiro, principalmente no
mundo islâmico sob “a espiral de silêncio” da grande midia internacional.
Todos sabemos que a civilização
ocidental é produto de: 1) filosofia grega; 2) direito romano e 3) moral
tradicional cristã. Os dois primeiros pilares já caíram.
Quando a religião cristã
receber seu último golpe fatal, toda civilização ocidental virá abaixo
juntamente com ela e uma outra coisa tomará o seu lugar.
O mundo cristão comemora, hoje, o natal de Cristo numa
época em que pelo menos 100 mil cristãos são assassinados todos os anos no
mundo inteiro, principalmente no mundo islâmico sob aquilo que Elisabeth Noel
Neuman chamou de “a espiral de silêncio” da grande midia internacional. By the
way, os sacerdotes cristãos, padres e pastores não tocam no assunto. Eles só
estão preocupados em promover a nova ordem mundial, no caso da igreja católica ou
em ganhar mais dinheiro com a teologia da prosperidade, no caso dos
protestantes. Os poucos que tentam protestar a respeito do que está acontecendo
são recebidos com vaias, insultos e acusações de intolerância por parte da
imprensa e de activistas anticristãos e ateus.
Carimbar com o rótulo de intolerantes, os cristãos martirizados
no mundo inteiro, como qualquer um pode ver por si mesmo em muitos vídeos que
circulam no youtube, é, no mínimo, “estupidez
criminosa” como dizia Eric Voeglin. Ao fazer isso, eles estão a transformar a
vítima em carrasco e o carrasco em vítima. E essa inversão da relação sujeito-objecto
é inerente a mentalidade revolucionária. Foi Lenine que disse: “acuse-os do que
fazemos e insulte-os do que somos”. Um exemplo para isso é que Che Guevara
depois de mandar fuzilar uns quantos inocentes se debulhava em lágrimas,
dizendo: “porquê é que esses malditos (as pessoas fuziladas) me obrigam a fazer
isso com eles”? Há também o caso do tão celebrado Bertolt Brecht sobre as vítimas
do processo de Moscovo: “se eram inocentes, tanto mais mereciam morrer”. Parece
assustador mas é a mais pura verdade histórica dos factos.
Os cristãos são a comunidade mais perseguida do mundo e
depois dela vem os judeus, mas ainda assim os cristãos são os que menos são protegidos
pelas leis das diversas nações. Os mussulmanos, no âmbito da prática da jihad menor, cortam o pescoço dos cristãos,
explodem embaixadas, aeroportos e outras infra-estruturas e matam inocentes a
rodo em seus atentados bombistas e o que é que recebem em troca? Elogios. Isso mesmo.
Tony Blair, quando primeiro ministro da Grã-Bretanha, disse que “o islam é a religião
da paz”. Blair não é o único a dizer esse disparate. Enquanto isso, as actrizes
podem colocar sutiã e calcinha por cima da bíblia, podem colocar o crucifixo
numa garrafa cheia de urina, etc., e, no entanto, nenhum cristão pode reclamar.
Os mussulmanos, nos países ocidentais podem vestir sua burca à vontade,
construir mesquitas, mas um cristão portar uma bíblia ou crucifixo…não pode. Se
reclamar, é intolerante. Quer dizer, estamos perante uma guerra assimétrica em
que a uns tudo é permitido e aos outros tudo ou quase tudo é vetado.
Aristóteles disse que “a palavra cão não morde”. Enquanto os
cristãos aceitarem entrar na camisa de força dos mil e um rótulos infamantes
que os seus detractores inventaram para infamá-los, a coisa vai ficar pior. Martin
Luther King acertou na mosca quando disse que “o mundo está pior não por causa
dos maus mas por causa do silêncio dos bons” (sic). É claro que Cristo
profetizou acerca da matança dos cristãos mas ele também profetizou acerca do
triunfo dos cristãos. Quer dizer, há tempo de martírio e há tempo de heroísmo e
só temos que aceitar ser mártires depois de termos resistido com heroísmo
contra os algozes de tudo aquilo que amamos.
Porquê é que a grande midia
internacional silencia sobre essas coisas? Porque ela é parte interessada quando,
na verdade, devia fazer papel de intermediário porque isso é que significa midia, aquilo que está no meio mas,
quando ela toma partido de uma das partes, é caso para dizer que estamos
perante o fim da mídia.
Porquê é que há tanto interesse, principalmente no
ocidente de destruir a religião cristã seja pelo corte de cabeças, seja pelo “character assassination” como dizia
Hannhan Arendt aliado a um interesse enorme de promover o islam como a religião
da paz? Porquê esse esforço hercúleo de substituir no ocidente o cristianismo
pelo islam e quais são as implicações disso?
Todos sabemos que a civilização ocidental é produto de: 1)
filosofia grega; 2) direito romano e 3) moral tradicional cristã. Os dois
primeiros pilares da civilização ocidental já caíram e o terceiro ainda
subsiste mas às duras penas e só Deus sabe por mais quanto tempo.
Na verdade, o que se chama hoje de filosofia ou busca da sabedoria como actividade autoconsciente na europa e no mundo é brincadeira de criança ou como diz Edmund Husserl que “com a entrada da modernidade, a filosofia caiu para um nível pueril”. É claro que em meio a confusão geral, sempre existiram lampejos de verdadeira filosofia aqui e ali associados a homens da estatura do próprio Husserl, George Simmel, Xavier Zubiri, Mário Ferreira dos Santos só para citar alguns, quase todos eles génios solitários que brilharam longe dos holofotes das universidades, mas de uma maneira geral, a filosofia acabou e uma das provas irrefutáveis do que digo é ver como são celebrados os escritos de Jean Paul Sartre, Simone de Bouvoir, Michel Foucault, Jacques Derrida, Wittegenstein, Nietzsche, Teilhard de Chardin e tutti quanti e só de pensar que já houve no ocidente homens da estatura de um Sto. Agostinho, Sto. Tomás de Aquino, Duns Escoto, Francisco Suarez chega a ser deprimente.
O direito romano foi substituído ou está sendo substituído
no ocidente por toda sorte de especulação que está na origem de toda baixa de
valores que temos visto no ocidente como diria Mário Ferreira dos Santos. Temos
visto um esforço enorme, principalmente na Inglaterra para a aplicação da
sharia numa primeira fase para os mussulmanos e numa segunda fase para todos os
ingleses sem distinção de religião. Isso é só uma amostra do que está
acontecendo. Na verdade, a ideia de justiça para os romanos que era dar a cada
um o que é de cada um já perdeu a vez no ocidente onde os criminosos longe de
pagar pelos seus crimes são submetidos a medidas socioeducativas. Os que
trabalham são obrigados a transferir parte dos seus rendimentos para alimentar vagabundos
que só querem saber de sair a rua empunhando cartazes a exigir mais direitos,
mais previdência social.
O único pilar que sobrou e que, no entanto, dá mostras de
estar vivendo seus últimos dias é a moral cristã malgrado haver um esforço enorme
a ser mobilizado no ocidente inteiro para dar aquele empurrãozinho final que
porá fim ao cristianismo. Temos visto predominar no ocidente concepção moral do
tipo relativista, uma moral do tipo “vale tudo”. Isso criou espaço para o
surgimento do movimento gay,
abortistas, cacainófilos, etc. Hoje, no ocidente, um homem carregar uma bíblia é
indecente mas dois homens se beijando na rua é decente. Não estou entendendo
mais nada. Aliás, não é para entender mesmo porque para você entender alguma
coisa, esta tem que ter um certo grau de inteligibilidade, mas um macho
amamentar o outro macho não tem nada de inteligível porque é uma psicose.
No século passado, Osvald Spengler escreveu um livro com
o título “a decadência do ocidente”. O que
ontem foi uma profecia quase que risível, hoje é um facto consumado que aparece
diante de nós com todas as suas notas. Os novos construtores da civilização sabem
muito bem o que estão fazendo ao atacar a religião cristã como estratégia para
destruir o ocidente. O primeiro a perceber isso foi Karl Marx (vide manifesto comunista, 1848). Para entender
o que estou dizendo é só lembrar o império romano. Não se pode falar do império
romano sem se falar da religião romana que era o mito fundador da civilização romana.
Quando a religião pagã dos romanos veio a baixo, todo o resto veio abaixo e o
mesmo está acontecendo com o ocidente. Quando a religião cristã receber seu último
golpe fatal, toda civilização ocidental virá abaixo juntamente com ela e uma
outra coisa tomará o seu lugar.
Podemos conjecturar que com a destruição da religião cristã
e da civilização ocidental que o vazio deixado será preenchido pelo Islam. Essa
possibilidade existe tanto mais que o islam é um dos principais actores da nova
ordem mundial que já está em plena execução ao lado do bloco eurasiano ou russo-chinês
e a elite bancária ocidental. Contudo, acontece que os russos e chineses não são
islâmicos e a elite bancária ocidental também não. Aliás, a elite bancária
ocidental, os chamados globalistas estão mais ligados ao satanismo do que a
qualquer outra forma de religião. De duas, uma: depois da destruição do
cristianismo ou a religião de Maomé vai se fundir com o satanismo dos
globalistas e o misticismo russo-chinês e dar origem a um sincretismo religioso
que será a nova religião do mundo onde todas as divindades estarão niveladas por
baixo em nome da “religião verdade” como dizia Helena Petrovna Blavatsky ou então,
o satanismo dos globalistas vai acabar abarcando e subordinando a religião de
Maomé e o misticismo eurasiano. Eu suponho que essa última forma de religião é
que vai prevalecer. Não se trata de conjecturas e de imaginação mas estou
apenas me atendo ao que tem sido publicado pelos gurus da nova ordem mundial.
Contudo, a despeito de todo o mal que tem acontecido, os
fundamentos da realidade continuam intactos. Na verdade, não é a realidade que
tem sido abalada mas apenas um pedacinho dela. O mundo continua funcionado e as
leis de Deus estão vigentes. E se as leis de Deus estão vigentes e elas abarcam
e subordinam as demais leis, sucede que haverá sempre esperança de salvação
para o cosmos para a natureza e para a sociedade humana, pelo que desejo a
todos um Feliz Natal cristão.
ESCRITO POR|XADREQUE SOUSA| shathreksousa@gmail.com
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