Pascal Bernadin
fala no seu livro “Maquiavel Pedagogo” de duas técnicas de manipulação, a
saber: pé na porta e porta na cara. A primeira consiste em oferecer um acto
aliciador para obter da vítima um acto custoso e a segunda consiste em oferecer
um acto custoso para obter da vítima um acto aliciador ou mínimo.
O objectivo destas
técnicas é levar as vítimas ao estado de dissonância cognitiva em que elas
passam a agir contra seus sentimentos morais e contra seu sistema de valores. E
os engenheiros sociais estão conseguindo fazer isso a uma velocidade alucinante
que os indivíduos não tem nem como reagir e acabam entrando no estado apatetado
de psicose informática dado já como perdida sua consistência como ser humano.
No seu livro “Maquiavel pedagogo ou Ministério da
reforma psicológica”, Pascal Bernadin demonstra com documentos que o que está
acontecendo nas escolas, hoje em dia, não é educação mas, sim, manipulação de
comportamento. Qualquer indivíduo que tenha passado por uma escola sabe que os
professores, ao invés de ensinar Matemática, Física, Química, Biologia,
Gramática, etc., eles estão mais comprometidos ou engajados em transmitir a
cartilha ideológica do partido, educação sexual, direitos humanos,
globalização, etc. Não admira que as crianças terminam o ensino primário sem
saber ler e escrever, ou seja, elas vão a escola para serem alfabetizadas e
permanecem analfabetas. Não admira também que estudantes universitários e até
mesmo indivíduos já licenciados, mestres e doutores neste país sejam, muitos
deles, semianalfabetos e analfabetos-funcionais como escrevi outro dia num
artigo publicado neste blog (vide analfabetos, semianalfabetos e
analfabetos funcionais).
Não é apenas a educação que se transformou numa
amálgama de técnicas de indução de comportamento, a religião também caiu nessa
armadilha, os movimentos sociais, a política, já nem digo. Com efeito, os kerigmas das religiões é tudo
manipulação de comportamento. As campanhas de saúde no mundo inteiro é 99%
manipulação de comportamento. A chamada “questão do género” e direitos humanos
é tudo manipulação de comportamento. As campanhas publicitárias das firmas são
manipulação de comportamento. As aulas nas escolas e universidades é tudo
manipulação de comportamento. As ideias políticas socialistas de igualdade
social é tudo manipulação de comportamento. As ideias globalistas é tudo
manipulação de comportamento. A apologia dos direitos feministas, homossexuais,
abortistas, aquecimentistas é tudo manipulação de comportamento.
Pascal Bernadin fala de duas técnicas de manipulação
de comportamento: pé na porta e porta na cara.
Pé na porta
O pé na porta consiste em oferecer um acto aliciatório
para obter da vítima um acto custoso.
Exemplo:
Imaginemos que você está interessado em se tornar
muçulmano. Então, você procura um sheik e ele diz que você só tem que fazer 5
coisas que são os 5 pilares do islam e você já é muçulmano. Apenas 5 coisas?
Isso é bastante aliciante. Você faz as 5 coisas só que decorrido algum tempo, o
sheik vem ter consigo e diz que você tem que fazer mais uma coisa, e outra e
outra e quando você menos espera, ao invés de 5, você está cumprindo quatro mil
e cinco mandamentos porque existe no islam uma coisa chamada haddites que é uma farta documentação
acerca da vida diária de Maomé que foi minuciosamente registada pelos seus
companheiros. Ora, se logo a primeira o sheik dissesse que você tem que cumprir
não cinco mas milhares de mandamentos até você deixar de ser um moçambicano e
se tornar num árabe, muito provavelmente você não aceitaria. Então, ele lhe
oferece cinco mandamentos para obter de você a obediência de mais de 4 mil
mandamentos. O que é isso? Uma técnica de manipulação chamada pé na porta.
Para não ser acusado de estar a criticar o islam e
proteger o cristianismo, deixe-me dizer que no cristianismo também se aplica a
técnica de manipulação pé na porta. Existe no mundo protestante pentecostal ou
neo-pentecostal um fenómeno de pregação nas ruas. Então, eles dizem que Cristo
quer mudar a sua vida e que a única coisa que você tem que fazer é ter fé e que
para aprender a exercitar essa fé você tem que ir frequentar a igreja deles.
Parece bastante aliciador. Contudo, quando você chega lá eles dizem que você
tem que vender sua casa, seu carro, contrair dívidas e dar todo seu salário a
igreja. O que é isso? Pé na porta porque se eles dissessem para você ainda na
rua que no final das contas o que eles querem não é sua fé mas seu dinheiro,
suas propriedades você lhes responderia com cusparadas no olho direito, um pontapé
no meio do traseiro ou com um processo-crime por leonina proposta.
Outro exemplo poderia ser o famoso caso do vírus Zika
e a microcefalia. Os agentes da saúde diziam: se você tem Zika, seu bebé nascerá
com microcefalia. As mães ficaram desesperadas e aí eles disseram: não se
desesperem, nós podemos vos dar um desconto de 50%. Qual? Abortem seus bebes. O
que é isso? Técnica de manipulação. Isso é pé na porta.
Porta na cara
Porta na cara é o inverso do pé na porta, ou seja, ele
consiste em oferecer um acto custoso para obter da vítima um acto aliciador.
Exemplo:
Você quer comprar uma peça de roupa e o vendedor diz
que ela custa $1000 Mt mas se você mostrar interesse em comprar ele pode fazer
um desconto bastante generoso e vender-lhe a calça a $500 Mt. Parece bastante
aliciador e você cai na fita e não percebe que foi manipulado.
Outro exemplo é a campanha em prol do aquecimento
global. Os aquecimentistas dizem que o mundo vai acabar. Que acto custoso!
Então, aí vêm o Mr. Albert Gore, o Galã Leonardo Di Caprio et caterva e dizem: não se preocupem! Nós podemos salvar o planeta
terra, é só vocês darem um dinheiro para nós em forma de imposto climático.
Outro exemplo: se você fizer sexo sem preservativo você
vai apanhar HIV/SIDA. Está assustado? Oh, não é preciso, nós podemos salvá-lo.
Como? Compre camisinha e saia fazendo sexo com todo mundo? mas com camisinha? O
que é isso? Porta na cara.
Dissonância
cognitiva
O efeito dessas técnicas de manipulação é levar a vítima
a um estado de dissonância cognitiva em que ela vai agir contra seus
sentimentos morais e contra seu sistema de valores como quando a professora de
biologia manda os meninos irem se masturbar no WC com vista a colectar amostra
de espermatozóide para analise laboratorial ao mesmo tempo que profere em tom
ameaçador punir com a reprovação todo aquele que resistir a tão excelso
exercício académico. Isso é ensino de biologia? É claro que não. Isso é indução
de comportamento com vista a transformar todos os meninos em punheteiros
atrozes, que, ao invés de raciocinar com a cabeça de cima, passarão a
raciocinar com a debaixo para o deleite dessa filha de Karl Radek.
Agora, quem não sabe que essa professora de biologia
não tem malícia nenhuma e que tudo que ela está fazendo é em nome da ciência?
Pela ciência vale tudo. Você pode tocar quantas punhetas você quiser por dia,
contanto que ela seja científica, não há mal nenhum. Você pode cultivar e
consumir cannabis, se a polícia lhe vier incomodar é só mostrar a ele uma bula
do médico que lhe autoriza fazer isso que ela lhe deixa em paz. Você pode ir ao
cemitério e profanar cadáveres, contanto que seja em nome da ciência. A ciência
se tornou numa deusa de fazer inveja a formosa Afrodite. Ciência? Nem qual
ciência nem qual carapuça como diria Jorge Reis. Isso é o inverso da ciência. É
sua caricatura demoníaca.
Quando o professor de medicina diz que existem mais de
2 sexos, não sabendo a diferença entre sexo e género, ele imagina que é um
Claude Bernard redivivo e que está ensinando medicina e não sabe que é um
imbecil completo tentando imbecilizar os seus alunos. O mesmo acontece quando
ele faz apologia do abortismo e tutti quanti.
Quando Severino Ngoenha vai a sala de aulas e diz que
Zuma ter 3 mulheres é inconstitucional e é contra os direitos humanos e que as
mulheres deviam também ter direito a ter cada uma 2, 3, 4, n, maridos, na sua cabeça, ele imagina que é um Aristóteles redivivo
ensinando filosofia no Liceu e não percebe que é um imbecil fazendo um esforço
desgraçado para imbecilizar os outros. Qual é o traço essencial do imbecil? É o
espírito de manada (vide Olavo de
Carvalho, o imbecil colectivo) e isso esclarece muita coisa para mim que vem
desde Aristóteles até Rudolf Steiner, o pai da Antroposofia.
Para qualquer lado que olhemos veremos a técnica de
manipulação de comportamento em aplicação exaustiva de modo que ela medra e
abunda a cada dia que passa com uma velocidade alucinante pelo que não admira
que quando se conversa com as pessoas, se escuta o noticiário no rádio, se liga
a TV, se lê nos jornais, se acede os sites
da internet, se percebe que estamos
num verdadeiro hospício do dr. Mabuze de Fritz Lang. Se a história do século XX
foi uma tragédia grega, a história do século XXI é sua repetição farsesca.
Todo mundo está vivendo de plágio como diria Óscar
Wilde. Nada é autêntico nem mesmo as percepções mais elementares do ser humano.
Quando um indivíduo diz que 2+2=4 não é porque ele acredita que 2+2=4 mas
porque o grupo ao qual ele pertence diz que é assim. Se esse mesmo grupo, amanhã,
disser que 2+2=9, o indivíduo vai repetir essa insanidade com aquela
“passionate intensity” de que falou William Butler Yeats. Isso soa incrível?
Não me parece. Veja, no passado, marido e mulher era era um homem e uma mulher
e hoje é um homem e outro homem ou uma mulher e outra mulher ou ainda um homem
e uma vaca, um homem e uma cadela, uma mulher e um cabrito e assim por diante. Houve
um tempo em que mulher era quem tinha cromossomo de mulher. Hoje em dia, mulher
é um conceito alargado podendo caber nesse saco de gatos todas as cobras e
lagartos possíveis. Qualquer homem que não se sente bem com o seu pénis, ao
invés de ser tratado como um doente mental e ser levado ao psicólogo, é tratado
como mulher com direito a ginecologista pago com dinheiro público e com
salvo-conduto para entrar em balneário feminino. É o zeitgeist!
***
John Bordaus Watson, o fundador da escola behaviourista,
dizia que comportamento é uma reacção as acções externas do ambiente. Então,
vejamos, se as acções externas forem lineares, o comportamento ou seja, a
reacção, também será linear e portanto, altamente previsível. Porém, se as
acções externas forem contraditórias, o indivíduo fica confuso e se esse estado
de confusão se perpetuar o indivíduo perde as suas defesas, perde a capacidade
de reagir, a capacidade de dizer “NÃO”. Então, dizemos que ele entrou em
“psicose informática” de modo que ele consentirá com tudo que lhe for sugerido
como se tivesse um hímen complacente. Esse é o cenário do mundo moderno e as
pessoas sucumbem aos estímulos contraditórios porque elas ainda não encontraram
sua centralidade psíquica e vivem de simulação ao se deixarem levar por
impressões evanescentes do momento como se fossem animais.
PS: quando Watson
diz que o comportamento é uma reacção as acções do ambiente isso tem que ser
escavado um pouco mais. Por exemplo, uma pessoa pode nunca ter visto um
homossexual na vida e ainda assim ser um homossexual de modo que o ambiente não
é o único factor que molda o nosso comportamento e nem de longe é o mais
importante. No seu livro “Ponerologia”, o psicólogo polonês Andrewj Lobaczwski,
diz que as doenças mentais têm 3 causas: caracteropatia, lesão no tecido
cerebral e ambiente social de modo que culpar a sociedade pelas doenças de
comportamento é evidenciar uma causa superficial para ocultar as mais
importantes, as quais são causas endógenas.
Falando em
homossexualismo, importa referir que ele já fez parte do índex de doenças
mentais da OMS, contudo, quando os donos do poder descobriram que o
homossexualismo é revolucionário eles trataram de tirá-lo da lista e se
tornaram promotores fanáticos do homossexualismo ameaçando com corte de verbas,
prisões e insultos os que forem suspeitos de homofobia. No mundo moderno você
pode proferir insultos contra a igreja, contra Cristo, contra a propriedade
privada, contra a família tradicional que não há problema nenhum só não pode é
criticar o homossexualismo, o islam, o feminismo que isso é um pecado mortal
irremissível e punido com as penas do inferno de Dante.
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