… não creio que
possamos esperar alguma coisa de Guterres que o diferencie significativamente dos
seus antecessores porque quem manda na ONU é a elite globalista … ele foi
eleito para … servir de caixa-de-ressonância da agenda globalista.
Não creio que possamos esperar alguma coisa de António
Guterres que o diferencie significativamente dos seus antecessores porque quem,
real e efectivamente, manda na ONU é a elite globalista. O que ele diz ou deixa
de dizer, o que ele é ou deixa de ser, etc., não importa absolutamente, pois o
que importa é o lugar que tudo isso ocupa no quadro geral da estratégia da
elite globalista.
Já dizia o seu antecessor, o Sr. Banki Moon, que esperava
que Guterres continuasse a lutar pelo meio ambiente. Não tenho dúvidas de que é
exactamente isso que Guterres vai fazer porque ele foi eleito para isso e seu
papel será como o dos seus antecessores, i.e., o papel de servir de caixa-de-ressonância
da agenda globalista.
Não nos esqueçamos que Guterres é socialista e que a
agenda socialista é a mesma agenda globalista porque são todos socialistas,
socialistas fabianos.
Os EUA são o maior contribuinte da ONU, porém, ainda
assim, o primeiro estadista que Guterres prestou visita foi Putin, tendo dito que
ainda não tinha data para se encontrar com o presidente recém-eleito dos EUA, o
Sr. Donald Trump, numa altura em que as relações entre os EUA e a Rússia se
deterioraram.
Uma visão mais ingénua da coisa pode sugerir que isso não
tem nada a ver, que tudo é mera casualidade. Porém, já dizia Franklin Roosevelt
que “na política, nada acontece por acaso”. Se nada acontece por acaso, sucede
que tudo que acontece é uma obra de engenharia política.
Quando Trump diz que a ONU só cria problemas ao invés de resolvê-los
em resposta a resolução da ONU de proibir Israel de construir colonatos, ele
resumiu numa única sentença a natureza essencial da ONU.
Todo mundo se lembra da invasão norte-americana no Iraque
e como a grande mídia internacional, em peso, caiu de pau em George W. Bush
quando, na verdade, a invasão do Iraque pelas tropas dos EUA poderia ter sido
evitada se a ONU tivesse cumprido o seu papel, indo lá e detido o Saddam
Hussein.
Como ninguém fez nada, Bush deu ordem as suas tropas para
fazer a invasão e aí todo mundo disse que o malvado capitalista Bush havia
derrubado injustamente o coitado do Saddam Hussein, tudo por causa do maldito
petróleo.
Todo mundo sabia que o petróleo do Iraque beneficiava a
França e a Alemanha. Porém, os EUA, que nunca tiraram nem uma gota de petróleo
do Iraque até hoje foram acusados de fazer guerra do petróleo a despeito desse
facto e a despeito de terem sido descobertas, durante essa invasão, valas
comuns com mais de 300 mil cadáveres.
Isso a mídia internacional não diz. Porquê? Porque ela é
parte interessada do processo, o processo de desinformação para entreter os
idiotas úteis enquanto os outros vão ocupando espaço à moda de Gramsci, bit by bit, numa divisão de tarefa com
vista a implantação da Nova Ordem Mundial.
Esperar que a ONU vai mudar com Guterres e que os países
de expressão de língua portuguesa vão mudar com isso é fazer buraco na água.
Isso é uma impossibilidade pura e simples.
A ONU, como herdeira da Sociedade das nações, foi criada
com vista a implantação do projecto de paz perpétua de Kant que, em síntese,
podemos dizer que, acredita poder se efectivar apenas com a aplicação in limine do princípio fundamental do
tratado de Vestefália, que é o princípio da balança de poder.
A ONU não respeita a soberania de nenhuma nação a não ser daquelas
que a controlam. O problema da saúde, da educação, do comércio, etc.,
vem todo pronto da ONU. Na verdade, já começo a acreditar em Olavo de Carvalho
quando diz que “a ONU não tem utilidade nenhuma e devia ser fechada” como uma
entidade criminosa que é, culpada de conspiração global contra todas as nações em
benefício do bloco eurasiano, da elite bancária ocidental e do califado islâmico.
ESCRITO POR|XADREQUE SOUSA| shathreksousa@gmail.com
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