Subjectivamente os
direitos humanos são profundamente imorais porque eles já foram inventados para
ser um oportunismo político… para favorecer a guerra assimétrica contra …
qualquer … estado que tenha a infeliz ideia de combater o terror dentro e fora
das suas fronteiras.
Quando os juristas
romanos diziam que a justiça significa dar a cada um o que é de cada um, eles
estavam dizendo que a base da justiça é o senso das proporções, … [Ora] Não há
proporcionalidade nenhuma em que um assassino seja condenado a 20 ou 30 anos de
prisão. Isso não é justiça, é aviltar a consciência humana. Justiça é olho por
olho, dentre por dente, vida por vida.
Vetar a pena de
morte significa que os únicos que passam a ter o salvo-conduto para matar são
os mesmos defensores dos direitos humanos.
Os direitos humanos são contra a pena de morte. Agora,
o primeiro a impor a pena de morte como castigo máximo para o mal é o próprio
Deus. Isso é coerente com os ensinamentos da Torá judaica e com o ensinamento
constante das escrituras sagradas de toda e qualquer religião como o Corão no
Islam, o código de Manu no hinduísmo, podemos, ainda, mencionar o código de
Hamurabi e assim por diante.
Antes de Adão e Eva comerem do fruto proibido, Deus já
os havia advertido, de antemão, que no dia em que o fizessem, nesse mesmo dia,
eles morreriam. Só isso já é suficiente para provar que a filosofia dos
direitos humanos é uma filosofia ateísta pois que, é impossível que alguém tenha
fé em Deus e nos direitos humanos sob o mesmo aspecto.
Os direitos humanos fazem parte daquele universo dos códigos
morais ou pseudomorais politicamente correctos. Como qualquer outro código
moral politicamente correcto, os direitos humanos são subjectivamente imorais no seu conteúdo porque eles já foram inventados para
ser um oportunismo político e não para atender ao propósito da justiça
no sentido em que os romanos, cujo direito herdamos, entendiam a justiça, i.e.,
justiça como o acto jurídico-legal de dar a cada um o que é de cada um: “dura lex, sed lex”.
Eu falo de oportunismo político dos direitos humanos
porque este visa uma única coisa e esta é a concentração de poder nas mãos dos
legisladores, executores e juízes dos direitos humanos que são os mesmos velhos
comunistas de outrora que hoje atendem pelos rótulos anestesiantes de globalistas,
clube Buildeberg, CFR, Trilateral, ONU, etc.
Vetar a pena de morte, como tem sido feito
globalmente, em nome dos direitos humanos, significa apenas que os únicos que
passam a ter o salvo-conduto para matar são os mesmos defensores dos direitos
humanos, o que, não obstante, significa também uma ingerência indevida em
questões internas dos países em flagrante violação do princípio westfaliano de
balança de poder para o alcance da paz kantiana.
Percebe-se mais expressivamente o que, aqui, digo,
quando se olha para os países que integram a comissão dos direitos humanos da
ONU, os quais nem tem moral para abrir a boca e dizer um “ai” em prol dos
direitos humanos. Ficamos com mais calafrio ainda quando nos lembramos de que
tudo isso não passa da aplicação daquela técnica de rotulação inversa de Lenine
enunciada nos seguintes termos: “acuse-os do que fazemos e insulte-os do que
somos”. Quer dizer, quando esses países que integram a comissão dos direitos
humanos da ONU acusam países como Israel e os EUA de estarem a violar os
direitos humanos é porque eles mesmos já estão a violar ou estão em vias de violar
os direitos humanos e, covardes como só eles, querem se limpar na calúnia
leviana que jogam contra os que não violam direitos humanos nenhuns.
Essa coisa dos direitos humanos é tão confusa como
aquela teoria absurda do professor Peter Singer da Universidade de Princeton de
que as galinhas tem direitos humanos. Last
but not least, o professor Peter Singer faz apologia do aborto. Quer dizer,
as mulheres podem abortar a granel mas matar uma galinha, meu Deus do céu, é um
homicídio qualificado e culposo e comer galinhas passa a ser canibalismo.
Sinceramente, não consigo compreender como é que indivíduos
altamente instruídos podem descer tão baixo no seu nível de consciência a um
estado galináceo como o dr. Singer. Essa situação é tão satírica em si que não
precisa que ninguém a satirize como diria Karl Kraus.
Quando os juristas romanos diziam que justiça
significa dar a cada um o que é de cada um, eles estavam dizendo que a base da
justiça é o senso das proporções, sem o qual qualquer coisa a que chamemos de
justiça não passa, na melhor das hipóteses, de uma caricatura grosseira da verdadeira
justiça. Não há proporcionalidade nenhuma em que um assassino seja condenado a
20 ou 30 anos de prisão. Isso não é justiça, é aviltar a consciência humana.
Justiça é olho por olho, dentre por dente, vida por vida. Qualquer coisa
diferente disso é conversa de criminoso ou de quem acalenta a intenção de sê-lo
tão logo se lhe ofereça a ocasião e os meios, aliás, mais os meios do que a
ocasião porque os meios criam a ocasião como disse Ernesto Laclau de que o
movimento revolucionário cria por meio do discurso a classe que irá apoiá-lo.
Quer um, quer outro, não passam de um maquiavelismo barato.
Quando um assassino mata sua vítima, ele não está a
violar os direitos humanos, mas quando a polícia mata um assassino está a
violar os direitos humanos porque os assassinos do ponto de vista dos direitos
humanos nem se quer devem ser torturados e muito menos mortos, mas, sim, devem
ser submetidos a medidas socioeducativas porque ninguém tem o direito de tirar
a vida de ninguém.
Todo esse discurso em prol dos direitos humanos é
auto-contraditório e é usado como técnica de controlo social para impor aos
cidadãos de cada país uma obediência canina similar a dos cães de Pavlov e
proteger os criminosos armados até a medula dos ossos contra cidadãos
desarmados e privados até, vejam só, do elementar direito de protestar sob pena
de serem rotulados de intolerantes, fascistas, nazistas e primitivos porque está
na moda fazer apologia de qualquer insanidade com o argumento infalível de que
“estamos no século XXI” e dito isto, julgam ter superado a dialéctica de Platão
e a lógica de Aristóteles.
Essa protecção com que os direitos humanos blindam os
criminosos e sonegam a mesma blindagem as vítimas inermes, é um novo (?)
paradigma, o paradigma da elitização da vida: a vida do bandido vale mais do
que a da sua vítima inerme. Quer dizer, perdeu-se totalmente o senso de hierarquia
e de moralidade e colocou-se no seu lugar o senso da moda sois disant porque é high
brow ser a favor dos direitos humanos, isso dá status, dá boa impressão, a impressão de que estamos do lado do
bem, o que sugere que os outros estão do lado mal, numa divisão maniqueísta do
mundo que só cabe na cabeça de um idiota útil cujo maior sonho de infância é
ser um boneco de ventríloquo.
***
Trump quer reintroduzir a tortura nas prisões
americanas para terroristas e já deu brado. Uma dúzia de gatos-pingados pagos a
peso de ouro pelas ONG’s bilionárias saíram a rua a protestar à torto e à
direito contra a intenção do Trump com maior destaque para o ex-candidato pelo
partido republicano, o Mr. John McCain que de republicano só tem o rótulo porque
ele é democrata enrustido do fenótipo ao genótipo e que só perdeu as eleições
para Obama por culpa própria porque resolveu entrar numa guerra assimétrica com
aquele já disposto a perder e tudo que Obama fez foi ajudá-lo a realizar esse
seu erótico sonho masoquista.
A única coisa que Trump quer fazer é repor um pouco de
equilíbrio, de proporcionalidade, nessa guerra assimétrica com os terroristas
em que estes podem matar americanos a rodo, servindo-se para tal dos mais ominosos
métodos de matar como decepar cabeças.
Quando esses terroristas são capturados, lá vêem as
Jane Fonda, John Kerry e toda corriola esquerdista desde as grandes fundações
bilionárias e os potentados da mídia internacional com a bênção sumo-pontifícia
da ONU e do papa Francisco choramingar que os coitados dos terroristas
capturados estão a ser torturados. Eles que nunca verteram uma lágrima sequer
pelos mais de 100 mil cristãos que são assassinados todos os anos no mundo
islâmico. Tudo isso não passa de jogo de cena.
Os direitos humanos, que, deviam, em princípio,
proteger o cidadão inerme contra aquilo que Louis Althusser chama de “aparelho
repressor do Estado” [autoritário ou totalitário], a saber: o exército e a
polícia, acabou sendo, só para parafrasear Lenine, a corda com que os
terroristas e os criminosos no geral estão enforcando as autoridades estatais.
Impregnou-se na mentalidade contemporânea que a pena
de morte não resolve o problema dos homicídios porque mesmo nos países onde a
pena de morte é aplicada os homicídios continuam acontecendo. Mutatis Mutandis, alegar isso em defesa
contra a pena de morte é cometer um non
sequitur porque de um facto não se deduz um juízo de valor mas apenas um
juízo de existência.
By the way, não menos verdade é que a simples prisão de um
assassino não o transforma em um não assassino, não o reabilita como muitos
pretendem ao passo que a pena de morte tem o efeito estatístico de reduzir a
quota de homicidas no mundo. Me lembro agora de algo a respeito que foi dito
pelo deputado federal brasileiro, Jair Messias Bolsonaro, no programa do sr. Jó
Soares da TV Globo, que é o seguinte: “eu nunca vi um condenado a pena de morte
voltar a matar”. Não há ninguém que possa responder a isso.
Não tenho dúvidas de que os direitos humanos foram
inventados para favorecer a guerra assimétrica contra o ocidente e contra
qualquer outro estado que tenha a infeliz ideia de combater o terror dentro e
fora das suas fronteiras.
Retornando a questão da tortura, diga-se alto e bom
som que a a prisão não foi feita para os criminosos irem lá tirar umas folgas.
Elas foram feitas para que esses indivíduos possam ir para lá a fim de pagar pelos
seus "pecados". Se eles vão sair ou não reabilitados da prisão, isso é uma outra
conversa e nem se quer é da responsabilidade do sistema penitenciário reabilitar
os delinquentes. Essa tarefa incumbe a cultura que, infelizmente, neste país,
se resume a capulana, matapa, marrabenta e canhú. Mas cultura superior, para
devolver a nação a sua autoconsciência, nem pensar.
As pessoas falam muito mal dos EUA como uma sociedade
muito violenta só que, acontece que, lá, ocorrem muito menos homicídios por ano
do que em muitas partes do mundo que têm até uma população com um tamanho muito
menor que o da dos EUA. Na verdade, o maior massacre que houve nos EUA foi o de
Sandy Hook, onde morreram cerca de 64 pessoas e nunca mais houve algo similar. O
segredo disso não são as câmeras de vigilâncias nas ruas porque isso seria ate
contraditório com o status dos EUA
como terra da liberdade.
O segredo do clima de segurança interna dos EUA não é tanto
a prosperidade material ou económica da sua população e muito menos o facto de que
pouco mais de 120 milhões de americanos serem portadores legais de arma. Uma
breve leitura da “Democracia na América” de Alexis de Tocqueville dá a qualquer
um a resposta para essa questão, a qual reside no fundamento mesmo da nação
americana que é a moral tradicional judaico-cristã.
Um povo sem moral que sirva de freio para as suas
paixões mais baixas nunca poderá experimentar a quota de liberdade e segurança
que os EUA experimentam e nisso corroboram as palavras do professor Carrol
Quigley de que os EUA são o que são, em primeiro lugar, por causa da
responsabilidade moral dos seus cidadãos.
Infelizmente, no mundo inteiro, o nível de consciência
moral das nações tem caído para níveis impensáveis à alguns anos e tudo isso
graças a revolução cultural conduzida pelos movimentos esquerdistas desde a
revolução jacobina de 1789 e que teve seu apogeu com a escola de Frankfurt.
Essa revolução cultural erodiu nos indivíduos humanos a principal actividade do
espírito que é a actividade de pensar como descrito pela Hannah Arendt no seu
livro “a vida do espírito”.
A revolução cultural vetou a possibilidade do
indivíduo humano de pensar por si próprio com medo de ir contra o que o establishment esquerdista apregoava alto
e bom som. Esse clima de suspeição submeteu muita gente a aquilo que Elisabeth
Noel-Neuman chamou de “a espiral de silêncio”. As pessoas, simplesmente,
perderam a vontade de falar, para poderem preservar seus empregos, na melhor
das hipóteses, porque ainda existe a possibilidade de ser torturadas em algum
campo de concentração, um Gulag, Auschwitz
ou ser fuzilado no El Paredon.
Perdida a vontade de lutar por parte dos seus
inimigos, os esquerdistas ganharam a guerra sem lutar conforme a estratégia de
Lenine de vencer, tirando do seu adversário a vontade de lutar. Isso não
começou com Lenine. Na verdade, o primeiro a dizer isso foi Sun Tsu ao dizer
que estimava o general que era mais astuto e que conseguia vencer sem lutar
porque a guerra implica incorrer muitos custos e perdas humanas.
Votando a Hannah Arendt, ela diz que, “desde Sócrates
ate Platão, pensar significava travar um diálogo silencioso consigo mesmo”, o
que mostra que essa moda de pensamento colectivo inventado pela horda de
esquerdistas, era totalmente desconhecida dos Founding father’s da filosofia e que, ela só entrou em vigor na
modernidade com a revolução francesa de 1789.
Nota-se uma uniformidade militar na maneira de pensar
da mídia, da classe falante universitária, etc., o que, na verdade, não passa
de uma repetição da palavra de ordem que recebem do comando superior do seu
partido, ONG, igreja, etc. Quer dizer, as pessoas perderam a capacidade
expressiva individual e como elas já não sabem mais pensar, elas também perderam
a capacidade de fazer julgamento moral, ou seja, a capacidade de escolher entre
o bom e o mau.
Essa incapacidade de fazer julgamento moral tornou o
homem moderno bastante uma presa fácil das demagogias pseudomísticas,
pseudofilosóficas, pseudocientíficas, de qualquer dr. Mabuze que fale alto e
financeiramente bem respaldado, ao qual sucumbem como Alice no mundo do espelho
de Lewis Carrol, se tornando, a semelhança de Eischman, mais um idiota útil
para usar o jargão de Lenine, uma peça dispensável no imenso maquinismo do establishment esquerdista.
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