sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Pena de morte e direitos humanos

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Subjectivamente os direitos humanos são profundamente imorais porque eles já foram inventados para ser um oportunismo político… para favorecer a guerra assimétrica contra … qualquer … estado que tenha a infeliz ideia de combater o terror dentro e fora das suas fronteiras.
Quando os juristas romanos diziam que a justiça significa dar a cada um o que é de cada um, eles estavam dizendo que a base da justiça é o senso das proporções, … [Ora] Não há proporcionalidade nenhuma em que um assassino seja condenado a 20 ou 30 anos de prisão. Isso não é justiça, é aviltar a consciência humana. Justiça é olho por olho, dentre por dente, vida por vida.
Vetar a pena de morte significa que os únicos que passam a ter o salvo-conduto para matar são os mesmos defensores dos direitos humanos.

Os direitos humanos são contra a pena de morte. Agora, o primeiro a impor a pena de morte como castigo máximo para o mal é o próprio Deus. Isso é coerente com os ensinamentos da Torá judaica e com o ensinamento constante das escrituras sagradas de toda e qualquer religião como o Corão no Islam, o código de Manu no hinduísmo, podemos, ainda, mencionar o código de Hamurabi e assim por diante.

Antes de Adão e Eva comerem do fruto proibido, Deus já os havia advertido, de antemão, que no dia em que o fizessem, nesse mesmo dia, eles morreriam. Só isso já é suficiente para provar que a filosofia dos direitos humanos é uma filosofia ateísta pois que, é impossível que alguém tenha fé em Deus e nos direitos humanos sob o mesmo aspecto.

Os direitos humanos fazem parte daquele universo dos códigos morais ou pseudomorais politicamente correctos. Como qualquer outro código moral politicamente correcto, os direitos humanos são subjectivamente imorais no seu conteúdo porque eles já foram inventados para ser um oportunismo político e não para atender ao propósito da justiça no sentido em que os romanos, cujo direito herdamos, entendiam a justiça, i.e., justiça como o acto jurídico-legal de dar a cada um o que é de cada um: “dura lex, sed lex”.

Eu falo de oportunismo político dos direitos humanos porque este visa uma única coisa e esta é a concentração de poder nas mãos dos legisladores, executores e juízes dos direitos humanos que são os mesmos velhos comunistas de outrora que hoje atendem pelos rótulos anestesiantes de globalistas, clube Buildeberg, CFR, Trilateral, ONU, etc.

Vetar a pena de morte, como tem sido feito globalmente, em nome dos direitos humanos, significa apenas que os únicos que passam a ter o salvo-conduto para matar são os mesmos defensores dos direitos humanos, o que, não obstante, significa também uma ingerência indevida em questões internas dos países em flagrante violação do princípio westfaliano de balança de poder para o alcance da paz kantiana.

Percebe-se mais expressivamente o que, aqui, digo, quando se olha para os países que integram a comissão dos direitos humanos da ONU, os quais nem tem moral para abrir a boca e dizer um “ai” em prol dos direitos humanos. Ficamos com mais calafrio ainda quando nos lembramos de que tudo isso não passa da aplicação daquela técnica de rotulação inversa de Lenine enunciada nos seguintes termos: “acuse-os do que fazemos e insulte-os do que somos”. Quer dizer, quando esses países que integram a comissão dos direitos humanos da ONU acusam países como Israel e os EUA de estarem a violar os direitos humanos é porque eles mesmos já estão a violar ou estão em vias de violar os direitos humanos e, covardes como só eles, querem se limpar na calúnia leviana que jogam contra os que não violam direitos humanos nenhuns.

Essa coisa dos direitos humanos é tão confusa como aquela teoria absurda do professor Peter Singer da Universidade de Princeton de que as galinhas tem direitos humanos. Last but not least, o professor Peter Singer faz apologia do aborto. Quer dizer, as mulheres podem abortar a granel mas matar uma galinha, meu Deus do céu, é um homicídio qualificado e culposo e comer galinhas passa a ser canibalismo.

Sinceramente, não consigo compreender como é que indivíduos altamente instruídos podem descer tão baixo no seu nível de consciência a um estado galináceo como o dr. Singer. Essa situação é tão satírica em si que não precisa que ninguém a satirize como diria Karl Kraus.

Quando os juristas romanos diziam que justiça significa dar a cada um o que é de cada um, eles estavam dizendo que a base da justiça é o senso das proporções, sem o qual qualquer coisa a que chamemos de justiça não passa, na melhor das hipóteses, de uma caricatura grosseira da verdadeira justiça. Não há proporcionalidade nenhuma em que um assassino seja condenado a 20 ou 30 anos de prisão. Isso não é justiça, é aviltar a consciência humana. Justiça é olho por olho, dentre por dente, vida por vida. Qualquer coisa diferente disso é conversa de criminoso ou de quem acalenta a intenção de sê-lo tão logo se lhe ofereça a ocasião e os meios, aliás, mais os meios do que a ocasião porque os meios criam a ocasião como disse Ernesto Laclau de que o movimento revolucionário cria por meio do discurso a classe que irá apoiá-lo. Quer um, quer outro, não passam de um maquiavelismo barato.

Quando um assassino mata sua vítima, ele não está a violar os direitos humanos, mas quando a polícia mata um assassino está a violar os direitos humanos porque os assassinos do ponto de vista dos direitos humanos nem se quer devem ser torturados e muito menos mortos, mas, sim, devem ser submetidos a medidas socioeducativas porque ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém.

Todo esse discurso em prol dos direitos humanos é auto-contraditório e é usado como técnica de controlo social para impor aos cidadãos de cada país uma obediência canina similar a dos cães de Pavlov e proteger os criminosos armados até a medula dos ossos contra cidadãos desarmados e privados até, vejam só, do elementar direito de protestar sob pena de serem rotulados de intolerantes, fascistas, nazistas e primitivos porque está na moda fazer apologia de qualquer insanidade com o argumento infalível de que “estamos no século XXI” e dito isto, julgam ter superado a dialéctica de Platão e a lógica de Aristóteles.

Essa protecção com que os direitos humanos blindam os criminosos e sonegam a mesma blindagem as vítimas inermes, é um novo (?) paradigma, o paradigma da elitização da vida: a vida do bandido vale mais do que a da sua vítima inerme. Quer dizer, perdeu-se totalmente o senso de hierarquia e de moralidade e colocou-se no seu lugar o senso da moda sois disant porque é high brow ser a favor dos direitos humanos, isso dá status, dá boa impressão, a impressão de que estamos do lado do bem, o que sugere que os outros estão do lado mal, numa divisão maniqueísta do mundo que só cabe na cabeça de um idiota útil cujo maior sonho de infância é ser um boneco de ventríloquo.
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Trump quer reintroduzir a tortura nas prisões americanas para terroristas e já deu brado. Uma dúzia de gatos-pingados pagos a peso de ouro pelas ONG’s bilionárias saíram a rua a protestar à torto e à direito contra a intenção do Trump com maior destaque para o ex-candidato pelo partido republicano, o Mr. John McCain que de republicano só tem o rótulo porque ele é democrata enrustido do fenótipo ao genótipo e que só perdeu as eleições para Obama por culpa própria porque resolveu entrar numa guerra assimétrica com aquele já disposto a perder e tudo que Obama fez foi ajudá-lo a realizar esse seu erótico sonho masoquista.

A única coisa que Trump quer fazer é repor um pouco de equilíbrio, de proporcionalidade, nessa guerra assimétrica com os terroristas em que estes podem matar americanos a rodo, servindo-se para tal dos mais ominosos métodos de matar como decepar cabeças.

Quando esses terroristas são capturados, lá vêem as Jane Fonda, John Kerry e toda corriola esquerdista desde as grandes fundações bilionárias e os potentados da mídia internacional com a bênção sumo-pontifícia da ONU e do papa Francisco choramingar que os coitados dos terroristas capturados estão a ser torturados. Eles que nunca verteram uma lágrima sequer pelos mais de 100 mil cristãos que são assassinados todos os anos no mundo islâmico. Tudo isso não passa de jogo de cena.

Os direitos humanos, que, deviam, em princípio, proteger o cidadão inerme contra aquilo que Louis Althusser chama de “aparelho repressor do Estado” [autoritário ou totalitário], a saber: o exército e a polícia, acabou sendo, só para parafrasear Lenine, a corda com que os terroristas e os criminosos no geral estão enforcando as autoridades estatais.  

Impregnou-se na mentalidade contemporânea que a pena de morte não resolve o problema dos homicídios porque mesmo nos países onde a pena de morte é aplicada os homicídios continuam acontecendo. Mutatis Mutandis, alegar isso em defesa contra a pena de morte é cometer um non sequitur porque de um facto não se deduz um juízo de valor mas apenas um juízo de existência.

By the way, não menos verdade é que a simples prisão de um assassino não o transforma em um não assassino, não o reabilita como muitos pretendem ao passo que a pena de morte tem o efeito estatístico de reduzir a quota de homicidas no mundo. Me lembro agora de algo a respeito que foi dito pelo deputado federal brasileiro, Jair Messias Bolsonaro, no programa do sr. Jó Soares da TV Globo, que é o seguinte: “eu nunca vi um condenado a pena de morte voltar a matar”. Não há ninguém que possa responder a isso.

Não tenho dúvidas de que os direitos humanos foram inventados para favorecer a guerra assimétrica contra o ocidente e contra qualquer outro estado que tenha a infeliz ideia de combater o terror dentro e fora das suas fronteiras.

Retornando a questão da tortura, diga-se alto e bom som que a a prisão não foi feita para os criminosos irem lá tirar umas folgas. Elas foram feitas para que esses indivíduos possam ir para lá a fim de pagar pelos seus "pecados". Se eles vão sair ou não reabilitados da prisão, isso é uma outra conversa e nem se quer é da responsabilidade do sistema penitenciário reabilitar os delinquentes. Essa tarefa incumbe a cultura que, infelizmente, neste país, se resume a capulana, matapa, marrabenta e canhú. Mas cultura superior, para devolver a nação a sua autoconsciência, nem pensar.

As pessoas falam muito mal dos EUA como uma sociedade muito violenta só que, acontece que, lá, ocorrem muito menos homicídios por ano do que em muitas partes do mundo que têm até uma população com um tamanho muito menor que o da dos EUA. Na verdade, o maior massacre que houve nos EUA foi o de Sandy Hook, onde morreram cerca de 64 pessoas e nunca mais houve algo similar. O segredo disso não são as câmeras de vigilâncias nas ruas porque isso seria ate contraditório com o status dos EUA como terra da liberdade.

O segredo do clima de segurança interna dos EUA não é tanto a prosperidade material ou económica da sua população e muito menos o facto de que pouco mais de 120 milhões de americanos serem portadores legais de arma. Uma breve leitura da “Democracia na América” de Alexis de Tocqueville dá a qualquer um a resposta para essa questão, a qual reside no fundamento mesmo da nação americana que é a moral tradicional judaico-cristã.

Um povo sem moral que sirva de freio para as suas paixões mais baixas nunca poderá experimentar a quota de liberdade e segurança que os EUA experimentam e nisso corroboram as palavras do professor Carrol Quigley de que os EUA são o que são, em primeiro lugar, por causa da responsabilidade moral dos seus cidadãos.

Infelizmente, no mundo inteiro, o nível de consciência moral das nações tem caído para níveis impensáveis à alguns anos e tudo isso graças a revolução cultural conduzida pelos movimentos esquerdistas desde a revolução jacobina de 1789 e que teve seu apogeu com a escola de Frankfurt. Essa revolução cultural erodiu nos indivíduos humanos a principal actividade do espírito que é a actividade de pensar como descrito pela Hannah Arendt no seu livro “a vida do espírito”.

A revolução cultural vetou a possibilidade do indivíduo humano de pensar por si próprio com medo de ir contra o que o establishment esquerdista apregoava alto e bom som. Esse clima de suspeição submeteu muita gente a aquilo que Elisabeth Noel-Neuman chamou de “a espiral de silêncio”. As pessoas, simplesmente, perderam a vontade de falar, para poderem preservar seus empregos, na melhor das hipóteses, porque ainda existe a possibilidade de ser torturadas em algum campo de concentração, um Gulag, Auschwitz ou ser fuzilado no El Paredon.

Perdida a vontade de lutar por parte dos seus inimigos, os esquerdistas ganharam a guerra sem lutar conforme a estratégia de Lenine de vencer, tirando do seu adversário a vontade de lutar. Isso não começou com Lenine. Na verdade, o primeiro a dizer isso foi Sun Tsu ao dizer que estimava o general que era mais astuto e que conseguia vencer sem lutar porque a guerra implica incorrer muitos custos e perdas humanas.

Votando a Hannah Arendt, ela diz que, “desde Sócrates ate Platão, pensar significava travar um diálogo silencioso consigo mesmo”, o que mostra que essa moda de pensamento colectivo inventado pela horda de esquerdistas, era totalmente desconhecida dos Founding father’s da filosofia e que, ela só entrou em vigor na modernidade com a revolução francesa de 1789.

Nota-se uma uniformidade militar na maneira de pensar da mídia, da classe falante universitária, etc., o que, na verdade, não passa de uma repetição da palavra de ordem que recebem do comando superior do seu partido, ONG, igreja, etc. Quer dizer, as pessoas perderam a capacidade expressiva individual e como elas já não sabem mais pensar, elas também perderam a capacidade de fazer julgamento moral, ou seja, a capacidade de escolher entre o bom e o mau.

Essa incapacidade de fazer julgamento moral tornou o homem moderno bastante uma presa fácil das demagogias pseudomísticas, pseudofilosóficas, pseudocientíficas, de qualquer dr. Mabuze que fale alto e financeiramente bem respaldado, ao qual sucumbem como Alice no mundo do espelho de Lewis Carrol, se tornando, a semelhança de Eischman, mais um idiota útil para usar o jargão de Lenine, uma peça dispensável no imenso maquinismo do establishment esquerdista.

ESCRITO POR|XADREQUE SOUSA|shathreksousa@gmail.com

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