Quando
um idiota abre a boca, de duas, uma: ou sai asneira ou entra mosca.
Adaptado de Jorge Reis in "Matai-vos uns aos outros"
Adaptado de Jorge Reis in "Matai-vos uns aos outros"
Ouvi com
muito pesar e profunda indignação os comentários de um dos painelistas da resenha
semanal da TV Miramar no último domingo. O tipo falou horrores contra Donald
Trump com aquela “passionate intensity” do worst
de que falou William Butler Yeats, e fê-lo na tentativa de se autopersuadir de
que estava enunciando um dogma do evangelho ou a última novidade da
relatividade de Einstein.
O
painelista garantiu que somente um analista norte-americano apostou em como Trump
venceria as eleições de 2016 nos EUA. Ele não diz o nome desse analista, o que
não me impede de duvidar dessa fonte e qualificá-la como mais um dos seus delírios
neuróticos porque como disse o psicólogo Juan César Muller, a neurose é uma
mentira esquecida na qual você ainda acredita. Seja como for, o facto do
comentador do programa resenha semanal não ter perscrutado outras fontes em
nada prova que a fonte que ele cita seja única mormente sendo os EUA um país
com 400 milhões de habitantes. Certamente que ele que nunca ouviu falar de
David Horowitz, Michael Horowitz, Alex Jones, Rush Limbaugh, tendo este último mais
audiência do que a New York Time (NYT).
Ele
diz mais, ao avançar que segundo o tal ilustre analista, Trump não chegará a
2020 como presidente dos EUA mas será destituído a meio do mandato. Ora, essa
não é a primeira profecia contra Trump e o facto das profecias Anti-Trump não se terem realizadas só
prova que elas não vieram de Deus mas das profundezas do inferno, do cú dos
demônios.
Quem
acompanhou as primárias, sabe o arranca-rabo que isso foi e como todo mundo
caiu de pau em cima do Trump dentro e fora do partido republicano, na grande mídia
norte-americana e internacional as quais mais não fazem que repetir as desinformações
e ocultações de informação da New York Time e da CNN.
Todo
mundo caiu de pau em cima do Trump como se ele fosse o responsável por mandar
os judeus para Auschwitz e mandar detonar o little
baby sobre Hiroshima e Nagazaki ou ainda como se ele fosse o responsável
pela colonização europeia da África.
Todo
mundo dizia que Trump iria perder as eleições, até indivíduos que se dizem
profetas tanto nos EUA, bem como fora, com maior destaque para TB Joshua da Sinagoga Church of Nations (SCOAN).
Entretanto,
Trump ganhou, o que prova ex post facto
que a grande mídia internacional, o George Soros da Open Society, os Clintons, as fundações Mcarthur, Morgan e
Rockfeller não são tão poderosos assim e que “a voz do povo [ainda] é a voz de
Deus” e o povo elegeu Trump e não a musa da esquerda, a vovó Hillary que longe
de apresentar um projecto de governação melhor que o do Trump se refugiu em
discursos feministas e ataques pessoais a pessoa do Trump só para depois se
enrolar todinha nas teias do seu passado de advogada de um pedófilo e no do seu
marido, um tarado sexual de marca e, last but not least, veio a
bomba dos escândalos dos e-mails para fazer entornar o caldo.
Tão
logo viram-se abraços com a derrota eleitoral em todas as frentes, ou seja, na
presidência, na vice-presidência, no senado e no congresso, os histéricos
detractores de Trump que já estavam aparelhados para festejar a victória da
Hillary, saíram por aí desnudos como Arquimedes a bradar “Eureka” aos quatro
ventos.
Mas
o que eles descobriram nada tinha a ver com a descoberta da lei de impulsão de Arquimedes. Eles descobriram
que Trump, um debutante, havia cometido uma fraude eleitoral monumental debaixo dos seus
narizes de Pinóquio. Não se pode negar que essa descoberta, malgrado não ser
arquimédica, contribui para o avanço da ciência, a ciência da insanidade mental
dos esquerdopatas que do alto do castelo das suas ilusões cósmicas cogitam que o mundo
se move de acordo com o manifesto dos loucos de que eles são os redactores,
leitores, praticantes e fiscalizadores porque este é o único género literário
que os loucos conhecem e o manifesto comunista de 1848 de Marx e Engels é a
prova disso em toda linha.
Tendo
sido recontados os votos e não se tendo apurado nenhum vestígio de fraude, o
discurso dos esquerdopatas sofreu uma metanóia e estes, que são os primeiros a
carimbar os conservadores em particular e os direitistas em geral com o rótulo
de “intolerantes”, desataram a enviar mensagens de ameaças aos membros do colégio
eleitoral, o que não surtiu efeito, evidentemente, porque só um homem de papelão,
um covarde em toda linha é que se esconde por detrás de sms's anónimos para expressar o que lhe vai na alma, se é que tem
uma.
Não
tendo resultado frutífero o artifício de ameaçar os membros do colégio eleitoral que
destemidamente mandaram todos os autores dos sms's tomar no cú, apoplécticos, num acto de total desespero,
resolveram despertar o antigo leviatã da guerra fria, a Rússia, acusando-a de
ter influenciado as eleições como a fazer de Adão no paraíso a acusar Eva
diante do Todo-poderoso de lhe ter oferecido o fruto proibido. Mas provas ou,
pelo menos, elementos de prova para justificar tão ominosa acusação nunca
chegaram a ser exibidos.
Não
se pode menosprezar a influência da KGB, hoje FSB, no mundo. Segundo o filósofo Olavo de Carvalho, a KGB é a maior organização de qualquer tipo que já existiu no mundo. Contudo,
acusar a Rússia de interferência nas eleições dos EUA logo a favor de Trump é
um sadismo. Porquê é que Putin, sendo um comunista enrangé e homem da KGB, porque ele
mesmo disse que não existe ex-KGB, ajudaria um homem da direita como Trump?
Isso é um nonsense porque equivaleria a dar um tiro certeiro no próprio pé.
E
é totalmente falso afirmar que Trump reconheceu a interferência russa. O que
Trump fez foi desafiar seus algozes a investigar o caso, o que eles não fizeram
porque sabem que eles estão batendo no matrafão de horta que eles mesmos
inventaram para seu erótico deleite.
E, já, no âmago do desespero, agora, fazem-se
de profetas (de Baal?) e vaticinam que Trump não terminará o mandato
porque será destituído. Esse pessoal anda a ler muito “o evangelho segundo o
espiritismo” de Alan Kardec que já começou a deixar-se incorporar por certas
entidades e saem por aí a fazer-se de Helena Petrovna Blavasky e Alice Bailey
sob o delírio da teosofia a julgarem que são o profeta João Baptista a pregar
aos gafanhotos no deserto da Judeia.
Porquê
diabos, tenho que acreditar em “analistas” cujo track record, o nível de acerto de suas análises ou pseudo-análises varia de zero a menos infinito? É preciso ser muito masoquista para se deixar
enganar até a este ponto. Aquele comentarista da TV Miramar fala de destituição
do presidente e nem se quer sabe do que está falando, se bem que a destituição do
presidente, por impeachement nos EUA,
caso acontecesse, não seria nenhuma novidade do evangelho assim como não o são,
os casos de assassinatos de presidente nos EUA.
Trump
não fez nenhum dano aos EUA. Se ele vai fazer ou não, isso é outra questão.
Portanto, aqui, quando as pessoas falam de Trump, elas não estão analisando
factos mas sim sonhos, delírios. Obama, que é incensado por todo mundo como um
exemplo não sei de quê, foi um dos piores presidentes dos EUA, senão o pior.
Ele inventou a primavera árabe e mandou matar Kaddafi; destruiu com seu Obamacare o sistema de saúde dos EUA que
era o melhor do mundo; afugentou os investidores por causa da taxação excessiva
que somente beneficiou os financiadores da sua campanha; elegeu-se como
presidente dos EUA com documentos falsos; criou juntamente com Hillary Clinton
o tão famigerado estado islâmico que já custou tantas vidas ao mundo e assim
por diante.
Disso, o ilustre comentador não fala porque o mau mesmo é Trump
porque quer construir murro na fronteira com o México para impedir que mais
vidas sejam destruídas como consequência do tráfico de drogas e que quer
combater o radicalismo islâmico para evitar que aconteça um novo 11/9. Dá para
acreditar numa coisa dessas e mormente vinda de alguém que se julga habilitado
para fazer comentários sérios sobre o que vai no país e no mundo?
Se
há um presidente nos EUA que tinha tudo para ser expulso a pontapés da vida pública
dos EUA é o sr. Barack Obama como já escrevi em muitos artigos que podem ser
lidos neste blog, mas, longe disso,
Obama é incensado como uma reencarnação melhorada de Martin Luther King. O que
é isso? Obama não chega aos pés de Martin Luther King, antes pelo contrário, Obama está
mais para Frank Marshall Davis, um psicopata de marca, que foi seu mentor.
Martin Luther King era cristão conservador enquanto Obama é muçulmano e um dos principais apoiantes do abortismo e do casamento homossexual; Martin Luther King era negro e filho de pai e mãe norte-americanos enquanto Obama é mulato e filho de um imigrante queniano, aliás, nem há provas de que ele seja um birther; Marthin Luther King deu sua vida pelos negros norte-americanos, tendo morrido baleado em plena luta pelo direito dos negros, enquanto isso, Obama, como um bom velhaco que é, serviu-se dos mesmos negros como um andaime para ascender ao posto mais alto da nação americana. Não creio que Martin Luther King seria capaz de uma coisa dessas a julgar pelo que ele era.
Martin Luther King era cristão conservador enquanto Obama é muçulmano e um dos principais apoiantes do abortismo e do casamento homossexual; Martin Luther King era negro e filho de pai e mãe norte-americanos enquanto Obama é mulato e filho de um imigrante queniano, aliás, nem há provas de que ele seja um birther; Marthin Luther King deu sua vida pelos negros norte-americanos, tendo morrido baleado em plena luta pelo direito dos negros, enquanto isso, Obama, como um bom velhaco que é, serviu-se dos mesmos negros como um andaime para ascender ao posto mais alto da nação americana. Não creio que Martin Luther King seria capaz de uma coisa dessas a julgar pelo que ele era.
Não
acredito que Trump saia por impeachment
porque ele não causou nenhum escândalo que justifique isso. Mesmo os abusos
sexuais que tentam jogar contra ele sem apresentar provas e mesmo que fossem
prováveis, o simples facto deles não terem sido denunciados na altura em que
eles supostamente ocorreram, mas somente agora, transcorridos até mesmo
décadas, só mostra que essas pessoas são mal-intencionadas e que só estão
interessadas em tirar proveito político e monetário disso tudo, o que, sem
dúvida alguma, levanta dúvidas acerca da idoneidade delas.
Trump
não corre o risco de impeachement.
Mas há um risco que ele corre, que é o de ser vítima de assassinato, não apenas
assassinato de reputação como tem acontecido desde a sua candidatura a
candidato do partido republicano, mas também a assassinato físico, que Alex
Jones levantou como hipótese numa entrevista concedida pelo próprio Trump ao
canal INFOWAR, que é uma possibilidade que pode ou não se actualizar e caso se
actualize, ele não será o primeiro na história dos EUA porque tal também
aconteceu com Lincoln, John F. Kennedy e um outro cujo nome não me ocorre neste
momento.
Curioso
é notar que toda esse choro e ranger de dentes em torno da victória de Trump só acontece no
meio esquerdista e isso faz todo sentido quando se leva em conta que Obama e
Hillary são esquerdistas enquanto Trump é da direita. Nessa choradeira toda não
há nenhuma análise objectiva do que está acontecendo nos EUA mas apenas uma análise
subjectiva e as vezes nem isso mas apenas expressão de emoções baixas e
recalcadas próprias de pessoas que padecem de profundo complexo de
inferioridade.
O
ilustre comentador não consegue ver nada de bom em Trump. Ele só enxerga o mal
no Trump. Ele diz que Trump não tem experiência de governação. Ninguém disse
que ele tinha. Nem o Trump o disse. Se o caríssimo comentador quer uma lista de
presidentes com experiência de governação eu lhe dou uma pequena amostra,
ei-la: Robert Gabriel Mugabe, José Eduardo dos Santos (Zedú), Yaya Djamé,
Joseph Kabilah, só para citar alguns. O comentador da resenha semanal da TV
Miramar de que falo, é tão obtuso em sua própria mente que ele nem se quer sabe
que os norte-americanos já, há alguns anos elegeram Ronald Reagan, um debutante,
como o melhor presidente de sempre da história dos EUA, ganhando de George
Washington, John Adams, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln e tutti quanti, todos eles, homens experientíssimos.
Ora,
um país não é governado pela experiência mas por pessoas de carne e osso. É
claro que a experiência, enquanto tradição, é importante mas só se ela for
autêntica, caso contrário ela será uma espécie de “um cego que guia um outro
cego”. By the way, ninguém nasce com
experiência nenhuma e nunca viveremos o suficiente para termos todas as
experiências e é por isso que existe uma coisa chamada cultura, a qual vai
sintetizar todas as experiências numa matriz de possibilidades, de modo que,
não precisamos de vivenciá-las a todas para podermos absorvê-las mas também
podemos fazê-lo imaginativamente. Não é porque nunca nenhum de nós morreu que
não podemos especular acerca da morte. O que, o analista da TV Miramar diz é tão
absurdo e mesmo por estatística, o número de pessoas que se puseram por aí a
governar sem experiência nenhuma é uma grandeza. Ora, isso não é análise, é
demagogia e, demagogia é conversa de puta e nem preciso explicar porquê.
O
comentador também diz que Trump é o presidente dos EUA que tomou posse com o
menor índice de aprovação enquanto o Obama é aquele que deixou a presidência
com o maior índice de aprovação. Ora, sempre que você usa o verbo no
pretérito-perfeito você está se referindo a um facto, factum, que é aquilo que começou a acontecer ou que já aconteceu.
Pois bem! A narrativa do que já aconteceu é uma ciência e essa ciência é a
história, a qual é a narrativa dos factos de acordo com testemunhos. O
testemunho, por seu turno, pressupõe fontes. Chegado a este ponto, a questão
mais substancial que deve ser feita é se o testemunho é válido ou se a fonte é
confiável.
Ora,
qualquer indivíduo que tenha um Q.I acima de 12 sabe perfeitamente que a CNN
que é a estação televisa que fez essa pesquisa não vale o esforço de um peido,
a New York Time também, aliás toda grande mídia norte-americana e toda grande
mídia internacional em peso não valem o esforço de um peido porque ela não faz
mais nada a não ser servir de tubo digestivo das notícias veiculadas pela
grande mídia norte-americana.
Durante
os debates entre Hillary e Trump, a CNN disse que fez uma sondagem e que Hillary
ganhou os 3 frente a frente com Trump, mas só um palerma para acreditar numa
coisa dessas porque a CNN em peso faz parte da folha de pagamento do partido
democrata e a New York Time que é o maior órgão de mídia dos EUA é um jornal
falido que “ninguém lê”. O que poucos sabem neste fim de mundo é que a NYT está
alugando metade do seu edifício para pagar as despesas do mesmo edifício porque
a população dos EUA ficou cansada das falsificações e ocultações de informação
daquele jornal desde a década de 50 do século passado.
Mesmo
por estatística, a enquete montada pela CNN se é que realmente aconteceu não
significam nada porque os EUA são uma nação com pouco mais de 400 milhões de
habitantes e desses, somente 1.000.000 lê a NYT e pior ainda, com as notícias
que publicaram acerca de Trump quando da campanha eleitoral do ano passado
para deslocar a tendência de voto para Hillary, o que mostrou-se fraudulento
porque Trump ganhou o colégio eleitoral folgadamente, metade dos assinantes
desses jornais panfletários ameaçaram não renovar suas assinaturas. Enquanto
isso, Rush Limbaugh da WND tem uma audiência de 38.000.000 de ouvintes diários
e eu vou acreditar numa sondagem da CNN e da NYT?
Aquele
comentador da TV Miramar também mente de que Trump ao defender o nacionalismo
americano, reiterando seu discurso de campanha de que vai construir o murro na
fronteira com o México, está a violar a constituição americana. Qual
constituição americana? Só se for dos seus sonhos. Ele nem se quer conhece a
doutrina Monroe que diz que “a América é dos americanos” e que depois foi
copiado pelo movimento pan-africanista que parafraseando a doutrina Monroe
apregoava que “a África é dos africanos”.
Chega
a ser ridículo que alguém invoque a constituição norte-americana sem nunca a
ter lido. Esse comentador nunca leu uma linha se quer da constituição dos EUA,
caso contrário não diria asneira tão desmedida, só se fosse um mentiroso
compulsivo como eu creio que ele é porque um esquerdista honesto é um quadrado
redondo.
Outra
grande asneira que aquele fulano disse foi que os EUA com Trump iriam
recolonizar a África. Ora, bolas! Como é que os EUA vão recolonizar a África se
eles nunca colonizaram a África e isso nem se quer faz parte do espírito
americano porque a própria ideia de império que os norte-americanos têm é
totalmente diferente daquela dos europeus? É só ler um pouco de Alexis de
Tocqueville “a democracia na América” para deixar de ser um idiota, um
palpiteiro de marca.
Os
EUA, assim como a maioria dospaíses africanos foi uma colónia e não um
colonizador e nem tem a pretensão de o ser como muitos cogitam desde a
profundeza do seu delírio histérico. Enquanto isso, a China está com uma
presença maciça em África e o perigo, longe de ser a China são os EUA? Isso é
análise política ou é macumba? Só pode ser macumba, evidentemente. Mas um
histérico é sempre assim: ele não acredita no que os seus olhos vêem mas, sim,
no que ele mesmo fala, na sua própria imaginação, numa espécie de esforço de
auto-persuasão hipnótica.
Infelizmente
são tipos como esses que fazem a opinião pública. Ora, o que é isso a não ser a
própria exaltação da loucura ao patamar de conduta padrão a ser adoptada por
todos indistintamente sob pena de serem mandados para o Gulag ou Auschwitz
porque não nos esqueçamos do que Marx, um dos patriarcas de toda essa loucura
disse ao escrever que a história se repete, primeiro como tragédia e depois
como farsa.
O tempo da tragédia se foi porque agora, são os próprios oficiais
da Gestapo que se fazem passar por judeus em risco de um novo holocausto. O
sujeito virou objecto e este virou sujeito. Os que ontem diziam que estavam a
combater os malditos burgueses capitalistas, hoje, são eles mesmos os
burgueses capitalistas e ainda assim, enchem a boca para dizer que contra os
burgueses capitalistas “a luta continua”. É a repetição da história como farsa
porque não nos esqueçamos que para os marxistas história é luta de classes mas
acontece que economicamente, a classe dominada de ontem é a classe dominante de
hoje mas ainda assim, ideologicamente, eles acreditam ser ainda a classe
dominada. Estamos no hospício do dr. Mabuze.
Num
país onde a mentira é o próprio critério da verdade e os homens que
intelectualmente são uns pigmeus passam por medida do avanço da ciência e os
impuros elaboram o dogma das religiões, é claro que estamos diante da mais
assombrosa invasão dos bárbaros da história da humanidade, coisa que nem Átila,
o huno, nem Gengis Khan, foram capazes de imaginar.
Só
um imbecil ignora que Moçambique está vivendo uma crise de dimensão antropológica,
uma crise contra a própria inteligência humana, onde o que as pessoas vêem com
seus próprios olhos já não conta porque o que conta é o que o governo diz ou o
que o beautiful people do show business, a intelligentsia acadêmica e a mídia high brow dizem que conta. Se isso não é infantilizar todo mundo, então,
qual é o nome disto? E se infantilizar todo mundo não é totalitarismo, o que é
isso? E se totalitarismo não é o império do demónio, que vem a ser, então?
Mas
quando as pessoas estão anestesiadas sob o efeito dos estímulos contraditórios
do dr. Pavlov, elas ficam numa tal confusão mental que já não sabem distinguir
o certo do errado, o amigo do inimigo e o seu padrão de julgamento moral cai tão
baixo que as pessoas aceitam que o estado lhes roube, mate seus filhos a rodo e
implante um regime policial desde que não lhes impeça de abortar, fumar cannabis e principalmente de dar o cú em
intermináveis surubas homossexuais. Não tenho necessidade de satirizar essa
situação porque ela é satírica por si só como dizia Karl Kraus.
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