quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Teologia civil

Resultado de imagem para teologia civil
Será que a massa de “idiotas úteis”, como os chamava Lenine,…, já parou para meditar sobre cada uma dessas crenças da teologia civil imposta pela esquerda internacional? Essas “palavras de efeito” como diz David Horowitz ou “palavra-gatilho” como diz Olavo de Carvalho, simplesmente não passam pelo filtro da inteligência…

Teologia civil é uma expressão inventada por Sto. Agostinho para se referir a um conjunto de crenças tornadas públicas que, malgrado não ter carácter de revelação, se impõe como dogmas e, como tal, nunca são verificadas porque sua autoridade não está em si mesma mas, sim, no rótulo que a fonte disseminadora dessas crenças ostenta, o qual a torna impermeável a questionamentos.
Diz-se que quando se pergunta a um moçambicano sobre alguma coisa, a primeira pergunta que ele faz é: “quem disse”? Quer dizer, o critério de veracidade ou falsidade do que se diz é a fonte, a qual acaba sendo, portanto, a estabelecedora da verdade. Deste modo, para um moçambicano, a hipotenusa nem sempre é igual a soma do quadrado dos catetos, dependendo da fonte, a hipotenusa, também, pode ser igual a divisão do quadrado dos catetos, ou até pode nem mesmo existir.
Tudo isso mostra que o moçambicano não tem habilidade para uma coisa chamada dialéctica e, como um sapo, pensa que o céu é um buraquinho no seu tecto. A mente do moçambicano não é dialéctica, é retórica e, posso afirmar com a maior segurança de que este é um caso a parte na história da psicologia humana em todos tempos. Num mundo dominado pela retórica como a Grécia, dominada por sofistas, a verdade objectiva não existe, ela é fixada pelas palavras. Quer dizer, se alguém puder convencer a meio mundo de que os gatos voam e botam ovo e as galinhas miam e dão leite, então, isso se torna verdade. O que significa que qualquer coisa pode ser verdade, bastando para tal que um retórico convença os outros de que as coisas são de uma certa maneira e não de outra.
As crenças que fazem a teologia civil do mundo moderno são imensas e não param de crescer a cada dia que é uma grandeza, sendo as mais famosas as seguintes:
1.   O cosmos surgiu a partir do Big Bang;
2.   Todas as formas de vida como as conhecemos hoje vieram de formas simples de vida através de um longo processo evolutivo;
3.   O planeta terra pode acabar a qualquer momento por causa do aquecimento global;
4.   O planeta terra está sob ameaça de uma invasão repteliana de extra-terrestres;
5.   Milhões de mulheres são estupradas todos os dias pelo que deve massificar-se a prática do aborto;
6.   Milhões de homossexuais, lésbicas transexuais, bissexuais, etc., têm sido assassinados todos os anos por conta da sua conduta (opção?) sexual ou condição genética de gay (supondo que existe um gene gay) pelo que, os governos devem autorizar o ensinamento de práticas sexuais homossexuais nas escolas e criar contra  a a homofobia;
7.   O islam é a religião da paz e os cristãos e os judeus são islamofóbicos pelo que é imperioso que se implante um califado islâmico no mundo inteiro sob a sharia para se cortar as mãos, pescoços e, vejam só, o clítoris dos malditos islamofóbicos;
8.   O petróleo pode acabar, então, temos que fazer desenvolvimento sustentável;
9.   As sociedades modernas são machistas e oprimem as mulheres pelo que a presidência dos países, dos parlamentos, os cargos ministeriais, etc., devem ser ocupados por mulheres;
10.                    Os EUA querem dominar o mundo sozinhos e, é por isso que, fazem petro-guerras, enquanto a Rússia e a China, coitados, são duas criancinhas indefesas que só querem o bem-estar do terceiro-mundo.
Blá, blá, blá…
Eu poderia alongar-me na elaboração dessa lista, porém, as 10 crenças acima já dão uma medida ampla, malgrado não completa, do estado psicológico do homem moderno. Será que a massa de “idiotas úteis” da esquerda, como os chamava Lenine, que sai a rua todos os dias empunhando cartazes em reivindicação de tais e quais direitos, já parou para meditar sobre cada uma dessas crenças da teologia civil imposta pela esquerda internacional? Eu duvido que eles tenham feito esse trabalho de casa porque isso, digo, essas “palavras de efeito” como diz David Horowitz ou “palavra-gatilho” como diz Olavo de Carvalho, simplesmente não passam pelo filtro da sua inteligência porque, sendo a inteligência a capacidade de descobrir a verdade, as pessoas perceberiam que o que elas exigem é, na verdade, aquilo que Eric Voeglin chamou de metástase, ou seja, a implantação do paraíso na terra por meios revolucionários, que mais não é que um gnosticismo barato travestido de pseudo-messianismo.
Infelizmente, hoje, em dia, qualquer coisa que apareça com o rótulo de ciência, logo adquire aquilo que Gramsci chamou “autoridade omnipresente e invisível de um imperativo categórico, de um mandamento divino”, mesmo que esteja mais do que arquiprovado que o que esses camaradas como Richard Dawkins et caterva têm feito não é ciência coisa nenhuma e que não tem nem mesmo nenhuma proximidade com aquilo que Galileu Galilei, Sir Isaac Newton, Claude Bernard e Einstein, só para citar os maiores, fizeram. Aliás, eles nem se quer sabem o que é ciência, a qual eles confundem com um Deus omnipotente.
Certo está Vladimir Putin quando diz que o ocidente trocou o culto de Deus pelo culto do Diabo. A verdade é que não é apenas o ocidente que fez isso, o mundo inteiro está fazendo isso e ainda há quem pense que é possível separar a religião da política e fazer uma política laica. É preciso ser muito pueril para acreditar numa estória da carochinha como essa. É só ler os livros de James Billington “Fire in the mind of men” e “A nova ciência da política” de Eric Voeglin e livros de outros autores como Thomas Cohn, Hans Hurs Von Balthazar, para ver que as coisas não são bem assim. By the way, se você examinar a história do terceiro Reich, a história da China, Japão, Coréia do Norte, Rússia/URSS, EUA, Roma, Irã /Pérsia, Mongólia, Egipto, Israel, etc., você irá notar que em algum momento da sua história, cada uma dessas unidades políticas acreditava-se portador de uma missão divina pelo que os demais povos, tribos, línguas e nações deviam se submeter a si sob pena de serem alvos da ira divina.
Agora, quando você conversa, por exemplo, com um prosélito do aquecimentismo e lhe pergunta de onde foi que ele tirou essa ideia do aquecimento global, ele começa a argumentar em prol do aquecimento global. Quer dizer, ele não sabe. Se ele não sabe, então, ele está agindo como uma maquininha que não tem consciência nenhuma. Muitos dos aquecimentistas nunca se quer já ouviram falar de James Lovelock, o pai de tudo isso, que, no entanto, após ver que a mentira que ele inventou já tinha ganho vida própria, tratou de confessar tudo mas já era tarde demais, o mal já estava disseminado e muita gente já estava ganhando dinheiro a rodo com isso. Corrobora isto o facto de que muitos aquecimentistas nem sequer têm ciência daquele escândalo dos emails na véspera da conferência de Copenhaga, trocado entre cientistas que trabalham nesse mito do aquecimento global, dando ciência de que, nas últimas décadas, a temperatura da terra havia se mantido estável, ao invés de aumentar como eles defendiam em palestras e conferências pagas a peso de ouro pelas ONG’s bilionárias e ainda existe aquela palhaçada do gráfico de Al Gore que inverte a relação causa-efeito entre a evolução da temperatura e evolução da emissão do CO2 na atmosfera terrestre. Tudo isso é de uma vigarice fora de medida por onde se pegue.
Certa vez, um estudante de medicina veio falar comigo a respeito dos extraterrestre e ele dizia que os Stone engue, as pirâmides de Gizé, etc., são provas da existência de extra-terrestres. Ora, que é um dado já adquirido que mesmo com toda a tecnologia a disposição do homem moderno, nós não estamos em condições de fazer uma pirâmide de Gizé, isso ninguém pode negar. É líquido e certo que não temos nenhuma máquina capaz de empilhar pedras com aquelas tonelagens da pirâmide de Gizé e fazer algo semelhante, porém, nada disso prova que foram extra-terrestres que construíram essas coisas.
Eu particularmente acredito em extra-terrestres, mas não como aparecem nos filmes de ficção. O sol e a lua são extra-terrestres porque estão fora da terra, os anjos e demónios são extra-terrestres e, assim por diante, mas não acredito que existam homens azuis ou homens verdes com aparência de répteis habitando outros planetas vizinhos do nosso e com uma tecnologia mais avançada que a nossa e que estão prestes a invadir a terra para roubar-nos a água ou abduzir alguns humanos para experiências laboratoriais.
Eu, pelo menos, se fosse um extra-terrestre, nunca que ia querer invadir o planeta terra com todas as doenças, miséria e burrice que medram e abundam neste canto do sistema solar. O planeta terra não precisa de extra-terrestres para destruí-lo pelo simples facto de que o próprio homem já se encarregou, voluntariamente, de fazer isso com uma eficácia muito maior do que aquela com que foi feita a pirâmide de Gizé.
Se calhar, então, você me pergunte, e com justiça: “então, como é que você explica as pirâmides de Gizé, os Stone engues, etc.”? A resposta é: eu não explico, pelo simples facto de que eu não tenho explicação nenhuma e, qualquer explicação que eu viesse a dar seria apenas uma possibilidade de explicação nomeio de outras tantas possíveis. Por exemplo, se alguém me mostra um busto gigante olhando para o céu, alguém pode dizer que aquele busto simboliza o povo que o construiu olhando para um extra-terrestre, mas, aí, eu pergunto: porquê significa estar a olhar para um extra-terrestre e não para o sol, sabido que é que os povos antigos cultuavam o sol? É uma dúvida razoável, pois não? É por isso que, isso é um problema. Agora, se você pergunta para os paladinos da crença dos extra-terrestres, de onde eles tiraram isso, eles não sabem porque eles nunca ouviram falar de uma coisa chamada Cabala. Quer dizer, as pessoas não conhecem o status questionais do que se põe a defender com garras e dentes.
No que toca ao Islam, as pessoas repetem à torto e à direito que o Islam é a religião da paz e, até Tony Blair, um ocidental, disse isso, e Obama também. Mas, um Obama dizer isso já é diferente porque o pai de Obama era muçulmano e no Islam, a religião dos pais passa automaticamente para os filhos, o que faz de Obama um muçulmano enrustido. Não obstante, como diz Pat Buchanan, no seu livro “suicide of superpower”, Obama foi o único presidente dos EUA que disse que os EUA não era uma nação cristã. Para os que gostam de uma prova física, o anel que Obama usa é essa prova, naquele anel, segundo especialistas, está inscrita a Chaada que é a declaração de fé do islam.
Mais de 100 mil cristãos são assassinados todos os anos pelos no mundo islâmico pela ominosa ofensa de serem, apenas, cristãos e, ainda assim, os fundamentalistas e radicais são os cristãos, enquanto os mussulmanos são os devotos da paz e da tolerância, não importando quantas cabeças eles cortem. Os países de maioria cristã permitem que os mussulmanos construam mesquitas em seus países mas nenhum grupo religioso cristão pode fazer o mesmo na Arábia Saudita.
Os líderes islâmicos dizem que não têm nada a ver com o terrorismo mas nunca, nenhum deles, já apareceu em público ou em privado a condenar o Hamas, a Al Qaeda, o ISIS, etc., pelo contrário, é a Al Quaeda, o ISIS, que emitem fatwa contra o ocidente. Ora, fatwa é um decreto religioso e não político, malgrado suas implicações sejam de âmbito ilimitado como a fatwa emitida pelo Aiatolá Khameini contra Salman Rushd que escreveu o livro “Versículos satánios”, não no irão mas, sim, na inglaterra. Qualquer indivíduo que tenha dois neurónios, partindo das premissas de que fatwa é um decreto religioso e de que o OISIS emite fatwa, só pode chegar, por dedução lógica, a conclusão particular de que OISIS é uma autoridade religiosa islâmica e como não há autoridade religiosa no Islam maior que Maomé, então, tudo que o ISIS faz é em fiel cumprimento do Corão e dos haddites, o que faz da própria religião islâmica inteira, não um movimento religioso, mas, sim, um movimento político baseado no terror como os outros movimentos políticos pseudo-místicos que surgiram de antigas seitas de mistério como nazismo, fascismo e comunismo, os quais, hoje em dia, atendem pelo nome de eurasianismo, uma invenção maluca de Alexander Duguin.
Não são os cristãos que têm explodido bombas nos aeroportos, embaixadas, escolas, igrejas e mesquitas. Não são os cristãos que têm praticado mutilação genital. Não são os cristãos que têm praticado escravidão sexual de raparigas raptadas nas escolas em pleno século XXI. O Hezbollah, o ISIS, o Boko Haram, a Al Qaeda, etc., são, porventura, grupos terroristas cristãos? Agora, chamar o Islam de religião da paz, ao invés de religião da submissão, nem chegar a ser desinformação no sentido em que a KGB usava esse termo, mas, sim, um episódio grave de esquizofrenia cujo único objectivo é produzir um bando de neuróticos que não acreditam no que eles vêem mas apenas no que eles falam. Tony Blair e Obama não são burros, não são mentirosos e nem são neuróticos, eles são, isso sim, uma dupla de psicopatas no sentido em que o dr. Lobaczwsky, psicólogo polonês, usou esse termo no seu livro “Ponerologia, Psicopatas no poder” como um individuo desprovido de sentimentos morais como compaixão e culpa.
No que concerne ao Big Bang, homossexualismo, antiamericanismo, bloco russo-chinês, eu remeto o leitor para os meus outros artigos postados neste blog acerca desses assuntos pelo que não me vou repetir mas falar apenas um pouco acerca da crença feminista de que as sociedades patriarcais são machistas e opressivas o que, no fundo, não passa de cometer o mesmo erro dos marxistas de que os proletários estavam a ser explorados pelos capitalistas. Ora, todo mundo sabe que os marxistas caíram do cavalo ao reparar que quando a europa entra na primeira guerra mundial, os proletários pegaram em armas para defender os mesmos capitalistas burgueses e exploradores, o que deixou todo marxista chocado como um ovo de pato porque isso veio por a nú a falsidade do mito marxista da luta de classes. O mesmo se dá com o movimento feminista e alguém já perguntou o seguinte: “se as mulheres estão a ser oprimidas pelos homens e elas são a maioria porquê é que elas não saem à rua ou não elegem as mulheres como presidente, primeiro-ministro e assim por diante”? Sabe porquê? Pelo mesmo motivo que levou os proletários a ir a guerra para defender os capitalistas ao invés de se rebelarem contra eles. Qual é esse motivo?
Marx pensava que o instinto que movia o homem é a economia. Freud pensava que era o sexo e daí a razão do seu complexo do Édipo que ele foi buscar em “O Rei Édipo” de Sófocles. Lipot Szondi disse que era a religião e inventou uma coisa chamada Complexo de Caim que ele foi buscar na Bíblia. Nenhuma dessas coisas deixa de ter seu quê de veracidade em certos grupos sociais, em determinados lugares e em determinado período histórico. Por exemplo, o que Lipot Szondi diz pode ser aplicado ao Islam. O que Freud diz pode ser aplicado as feministas e aos gays e o que Marx diz pode ser aplicado aos proletários mas não metafisicamente, não formalmente, mas apenas psicologicamente porque o feminismo, o gaysismo, o igualitarianismo, etc., são doenças psicológicas da modernidade e pós-modernidade. Contudo, quanto a mim, me parece mais razoável ficar com o que disse Sto. Agostinho, digo, que a o principal instinto que move o homem e que é a base da convivência social é, pois, o amor ao próximo, que é, no final das contas, reiterar a velha lição do Cristo porque o gaysismo, o feminismo, o igualitarianismo, etc., só servem para cisalhar e metamorfosear o homem “no lobo do outro homem” como diria Hobbes, estabelecendo um estado de perpétua inter-devoração como a base da convivência social.
Um erro muito grande que as pessoas cometem é pensar no gaysismo, abortismo, feminismo, aquecimentismo, extraterrestres, antiamericanismo, islamofilia, etc., como realidades isoladas, o que não deixa de ser um sintoma de uma deficiência mental muito grave como dizia o psicólogo Feuerstein. Porque? Por cada um desses ismos são apenas fluxos mas, por detrás deles, existe uma constante. Combater cada um desses ismos isoladamente é burrice, o que é preciso é atacar a unidade do conjunto todo. E todos esses ismos são tácticas de uma revolução cultural que começou com a escola de Frankfurt e ele visa a implantação de uma nova ordem mundial em que o islamismo será elevado a condição de religião oficial do novo estado de coisas e todas as liberdades serão suprimidas, excepto, a sua liberdade sexual, ou como diz o filósofo Olavo de Carvalho que dois dos três pilares da nova civilização são: não há verdade e toda proibição é proibida e, nem é preciso dizer que o império da negação total e completa da verdade e a lei da amordaça se erguem imponente ante nossos olhos como uma nova torre de babel ou como alguém disse “uma fossa de babel”, o que não é uma imagem muito bonita, porém, é profundamente verdadeira.
ESCRITO POR|XADRREQUE SOUSA|shathreksousa@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário