Será que a massa
de “idiotas úteis”, como os chamava Lenine,…, já parou para meditar sobre cada
uma dessas crenças da teologia civil imposta pela esquerda internacional? Essas
“palavras de efeito” como diz David Horowitz ou “palavra-gatilho” como diz
Olavo de Carvalho, simplesmente não passam pelo filtro da inteligência…
Teologia civil é uma expressão inventada
por Sto. Agostinho para se referir a um conjunto de crenças tornadas públicas
que, malgrado não ter carácter de revelação, se impõe como dogmas e, como tal,
nunca são verificadas porque sua autoridade não está em si mesma mas, sim, no
rótulo que a fonte disseminadora dessas crenças ostenta, o qual a torna
impermeável a questionamentos.
Diz-se que quando se pergunta a um
moçambicano sobre alguma coisa, a primeira pergunta que ele faz é: “quem
disse”? Quer dizer, o critério de veracidade ou falsidade do que se diz é a
fonte, a qual acaba sendo, portanto, a estabelecedora da verdade. Deste modo,
para um moçambicano, a hipotenusa nem sempre é igual a soma do quadrado dos
catetos, dependendo da fonte, a hipotenusa, também, pode ser igual a divisão do
quadrado dos catetos, ou até pode nem mesmo existir.
Tudo isso mostra que o moçambicano não tem
habilidade para uma coisa chamada dialéctica e, como um sapo, pensa que o céu é
um buraquinho no seu tecto. A mente do moçambicano não é dialéctica, é retórica
e, posso afirmar com a maior segurança de que este é um caso a parte na história
da psicologia humana em todos tempos. Num mundo dominado pela retórica como a Grécia,
dominada por sofistas, a verdade objectiva não existe, ela é fixada pelas
palavras. Quer dizer, se alguém puder convencer a meio mundo de que os gatos
voam e botam ovo e as galinhas miam e dão leite, então, isso se torna verdade.
O que significa que qualquer coisa pode ser verdade, bastando para tal que um
retórico convença os outros de que as coisas são de uma certa maneira e não de
outra.
As crenças que fazem a teologia civil do
mundo moderno são imensas e não param de crescer a cada dia que é uma grandeza,
sendo as mais famosas as seguintes:
1.
O cosmos surgiu a
partir do Big Bang;
2.
Todas as formas de
vida como as conhecemos hoje vieram de formas simples de vida através de um
longo processo evolutivo;
3.
O planeta terra
pode acabar a qualquer momento por causa do aquecimento global;
4.
O planeta terra
está sob ameaça de uma invasão repteliana de extra-terrestres;
5.
Milhões de
mulheres são estupradas todos os dias pelo que deve massificar-se a prática do
aborto;
6.
Milhões de
homossexuais, lésbicas transexuais, bissexuais, etc., têm sido assassinados
todos os anos por conta da sua conduta (opção?) sexual ou condição genética de gay (supondo que existe um gene gay) pelo que, os governos devem
autorizar o ensinamento de práticas sexuais homossexuais nas escolas e criar contra a a homofobia;
7.
O islam é a religião da paz e os cristãos
e os judeus são islamofóbicos pelo que é imperioso que se implante um califado
islâmico no mundo inteiro sob a sharia
para se cortar as mãos, pescoços e, vejam só, o clítoris dos malditos islamofóbicos;
8.
O petróleo pode
acabar, então, temos que fazer desenvolvimento sustentável;
9.
As sociedades
modernas são machistas e oprimem as mulheres pelo que a presidência dos países,
dos parlamentos, os cargos ministeriais, etc., devem ser ocupados por mulheres;
10.
Os EUA querem
dominar o mundo sozinhos e, é por isso que, fazem petro-guerras, enquanto a Rússia
e a China, coitados, são duas criancinhas indefesas que só querem o bem-estar do
terceiro-mundo.
Blá,
blá, blá…
Eu poderia alongar-me na elaboração dessa
lista, porém, as 10 crenças acima já dão uma medida ampla, malgrado não
completa, do estado psicológico do homem moderno. Será que a massa de “idiotas
úteis” da esquerda, como os chamava Lenine, que sai a rua todos os dias
empunhando cartazes em reivindicação de tais e quais direitos, já parou para
meditar sobre cada uma dessas crenças da teologia civil imposta pela esquerda
internacional? Eu duvido que eles tenham feito esse trabalho de casa porque isso,
digo, essas “palavras de efeito” como diz David Horowitz ou “palavra-gatilho”
como diz Olavo de Carvalho, simplesmente não passam pelo filtro da sua
inteligência porque, sendo a inteligência a capacidade de descobrir a verdade, as
pessoas perceberiam que o que elas exigem é, na verdade, aquilo que Eric
Voeglin chamou de metástase, ou seja, a implantação do paraíso na terra por
meios revolucionários, que mais não é que um gnosticismo barato travestido de
pseudo-messianismo.
Infelizmente, hoje, em dia, qualquer coisa
que apareça com o rótulo de ciência, logo adquire aquilo que Gramsci chamou “autoridade
omnipresente e invisível de um imperativo categórico, de um mandamento divino”,
mesmo que esteja mais do que arquiprovado que o que esses camaradas como
Richard Dawkins et caterva têm feito não
é ciência coisa nenhuma e que não tem nem mesmo nenhuma proximidade com aquilo
que Galileu Galilei, Sir Isaac Newton, Claude Bernard e Einstein, só para citar
os maiores, fizeram. Aliás, eles nem se quer sabem o que é ciência, a qual eles
confundem com um Deus omnipotente.
Certo está Vladimir Putin quando diz que o
ocidente trocou o culto de Deus pelo culto do Diabo. A verdade é que não é
apenas o ocidente que fez isso, o mundo inteiro está fazendo isso e ainda há
quem pense que é possível separar a religião da política e fazer uma política
laica. É preciso ser muito pueril para acreditar numa estória da carochinha
como essa. É só ler os livros de James Billington “Fire in the mind of men” e
“A nova ciência da política” de Eric Voeglin e livros de outros autores como
Thomas Cohn, Hans Hurs Von Balthazar, para ver que as coisas não são bem assim.
By the way, se você examinar a história do terceiro Reich, a história da China,
Japão, Coréia do Norte, Rússia/URSS, EUA, Roma, Irã /Pérsia, Mongólia, Egipto, Israel,
etc., você irá notar que em algum momento da sua história, cada uma dessas unidades
políticas acreditava-se portador de uma missão divina pelo que os demais povos,
tribos, línguas e nações deviam se submeter a si sob pena de serem alvos da ira
divina.
Agora, quando você conversa, por exemplo,
com um prosélito do aquecimentismo e lhe pergunta de onde foi que ele tirou
essa ideia do aquecimento global, ele começa a argumentar em prol do
aquecimento global. Quer dizer, ele não sabe. Se ele não sabe, então, ele está
agindo como uma maquininha que não tem consciência nenhuma. Muitos dos
aquecimentistas nunca se quer já ouviram falar de James Lovelock, o pai de tudo
isso, que, no entanto, após ver que a mentira que ele inventou já tinha ganho
vida própria, tratou de confessar tudo mas já era tarde demais, o mal já estava
disseminado e muita gente já estava ganhando dinheiro a rodo com isso. Corrobora
isto o facto de que muitos aquecimentistas nem sequer têm ciência daquele
escândalo dos emails na véspera da conferência
de Copenhaga, trocado entre cientistas que trabalham nesse mito do aquecimento
global, dando ciência de que, nas últimas décadas, a temperatura da terra havia
se mantido estável, ao invés de aumentar como eles defendiam em palestras e
conferências pagas a peso de ouro pelas ONG’s bilionárias e ainda existe aquela
palhaçada do gráfico de Al Gore que inverte a relação causa-efeito entre a
evolução da temperatura e evolução da emissão do CO2 na atmosfera terrestre.
Tudo isso é de uma vigarice fora de medida por onde se pegue.
Certa vez, um estudante de medicina veio
falar comigo a respeito dos extraterrestre e ele dizia que os Stone engue, as pirâmides de Gizé, etc.,
são provas da existência de extra-terrestres. Ora, que é um dado já adquirido
que mesmo com toda a tecnologia a disposição do homem moderno, nós não estamos
em condições de fazer uma pirâmide de Gizé, isso ninguém pode negar. É líquido
e certo que não temos nenhuma máquina capaz de empilhar pedras com aquelas
tonelagens da pirâmide de Gizé e fazer algo semelhante, porém, nada disso prova
que foram extra-terrestres que construíram essas coisas.
Eu particularmente acredito em
extra-terrestres, mas não como aparecem nos filmes de ficção. O sol e a lua são
extra-terrestres porque estão fora da terra, os anjos e demónios são
extra-terrestres e, assim por diante, mas não acredito que existam homens azuis
ou homens verdes com aparência de répteis habitando outros planetas vizinhos do
nosso e com uma tecnologia mais avançada que a nossa e que estão prestes a invadir
a terra para roubar-nos a água ou abduzir alguns humanos para experiências
laboratoriais.
Eu, pelo menos, se fosse um
extra-terrestre, nunca que ia querer invadir o planeta terra com todas as doenças,
miséria e burrice que medram e abundam neste canto do sistema solar. O planeta
terra não precisa de extra-terrestres para destruí-lo pelo simples facto de que
o próprio homem já se encarregou, voluntariamente, de fazer isso com uma eficácia
muito maior do que aquela com que foi feita a pirâmide de Gizé.
Se calhar, então, você me pergunte, e com
justiça: “então, como é que você explica as pirâmides de Gizé, os Stone engues, etc.”? A resposta é: eu
não explico, pelo simples facto de que eu não tenho explicação nenhuma e,
qualquer explicação que eu viesse a dar seria apenas uma possibilidade de
explicação nomeio de outras tantas possíveis. Por exemplo, se alguém me mostra
um busto gigante olhando para o céu, alguém pode dizer que aquele busto
simboliza o povo que o construiu olhando para um extra-terrestre, mas, aí, eu
pergunto: porquê significa estar a olhar para um extra-terrestre e não para o
sol, sabido que é que os povos antigos cultuavam o sol? É uma dúvida razoável,
pois não? É por isso que, isso é um problema. Agora, se você pergunta para os
paladinos da crença dos extra-terrestres, de onde eles tiraram isso, eles não
sabem porque eles nunca ouviram falar de uma coisa chamada Cabala. Quer dizer,
as pessoas não conhecem o status
questionais do que se põe a defender com garras e dentes.
No que toca ao Islam, as pessoas repetem à
torto e à direito que o Islam é a religião da paz e, até Tony Blair, um
ocidental, disse isso, e Obama também. Mas, um Obama dizer isso já é diferente
porque o pai de Obama era muçulmano e no Islam, a religião dos pais passa
automaticamente para os filhos, o que faz de Obama um muçulmano enrustido. Não
obstante, como diz Pat Buchanan, no seu livro “suicide of superpower”, Obama
foi o único presidente dos EUA que disse que os EUA não era uma nação cristã.
Para os que gostam de uma prova física, o anel que Obama usa é essa prova,
naquele anel, segundo especialistas, está inscrita a Chaada que é a declaração de fé do islam.
Mais de 100 mil cristãos são assassinados
todos os anos pelos no mundo islâmico pela ominosa ofensa de serem, apenas, cristãos
e, ainda assim, os fundamentalistas e radicais são os cristãos, enquanto os
mussulmanos são os devotos da paz e da tolerância, não importando quantas cabeças
eles cortem. Os países de maioria cristã permitem que os mussulmanos construam mesquitas
em seus países mas nenhum grupo religioso cristão pode fazer o mesmo na Arábia
Saudita.
Os líderes islâmicos dizem que não têm
nada a ver com o terrorismo mas nunca, nenhum deles, já apareceu em público ou
em privado a condenar o Hamas, a Al Qaeda, o ISIS, etc., pelo contrário, é a Al
Quaeda, o ISIS, que emitem fatwa
contra o ocidente. Ora, fatwa é um
decreto religioso e não político, malgrado suas implicações sejam de âmbito ilimitado
como a fatwa emitida pelo Aiatolá
Khameini contra Salman Rushd que escreveu o livro “Versículos satánios”, não no
irão mas, sim, na inglaterra. Qualquer indivíduo que tenha dois neurónios,
partindo das premissas de que fatwa é
um decreto religioso e de que o OISIS emite fatwa,
só pode chegar, por dedução lógica, a conclusão particular de que OISIS é uma
autoridade religiosa islâmica e como não há autoridade religiosa no Islam maior
que Maomé, então, tudo que o ISIS faz é em fiel cumprimento do Corão e dos haddites, o que faz da própria religião islâmica
inteira, não um movimento religioso, mas, sim, um movimento político baseado no
terror como os outros movimentos políticos pseudo-místicos que surgiram de
antigas seitas de mistério como nazismo, fascismo e comunismo, os quais, hoje
em dia, atendem pelo nome de eurasianismo, uma invenção maluca de Alexander
Duguin.
Não são os cristãos que têm explodido
bombas nos aeroportos, embaixadas, escolas, igrejas e mesquitas. Não são os
cristãos que têm praticado mutilação genital. Não são os cristãos que têm praticado
escravidão sexual de raparigas raptadas nas escolas em pleno século XXI. O
Hezbollah, o ISIS, o Boko Haram, a Al Qaeda, etc., são, porventura, grupos
terroristas cristãos? Agora, chamar o Islam de religião da paz, ao invés de
religião da submissão, nem chegar a ser desinformação no sentido em que a KGB
usava esse termo, mas, sim, um episódio grave de esquizofrenia cujo único
objectivo é produzir um bando de neuróticos que não acreditam no que eles vêem
mas apenas no que eles falam. Tony Blair e Obama não são burros, não são
mentirosos e nem são neuróticos, eles são, isso sim, uma dupla de psicopatas no
sentido em que o dr. Lobaczwsky, psicólogo polonês, usou esse termo no seu
livro “Ponerologia, Psicopatas no poder” como um individuo desprovido de
sentimentos morais como compaixão e culpa.
No que concerne ao Big Bang, homossexualismo, antiamericanismo, bloco russo-chinês, eu
remeto o leitor para os meus outros artigos postados neste blog acerca desses assuntos pelo que não me vou repetir mas falar
apenas um pouco acerca da crença feminista de que as sociedades patriarcais são
machistas e opressivas o que, no fundo, não passa de cometer o mesmo erro dos marxistas
de que os proletários estavam a ser explorados pelos capitalistas. Ora, todo
mundo sabe que os marxistas caíram do cavalo ao reparar que quando a europa
entra na primeira guerra mundial, os proletários pegaram em armas para defender
os mesmos capitalistas burgueses e exploradores, o que deixou todo marxista chocado
como um ovo de pato porque isso veio por a nú a falsidade do mito marxista da
luta de classes. O mesmo se dá com o movimento feminista e alguém já perguntou
o seguinte: “se as mulheres estão a ser oprimidas pelos homens e elas são a
maioria porquê é que elas não saem à rua ou não elegem as mulheres como
presidente, primeiro-ministro e assim por diante”? Sabe porquê? Pelo mesmo
motivo que levou os proletários a ir a guerra para defender os capitalistas ao
invés de se rebelarem contra eles. Qual é esse motivo?
Marx pensava que o instinto que movia o
homem é a economia. Freud pensava que era o sexo e daí a razão do seu complexo
do Édipo que ele foi buscar em “O Rei Édipo” de Sófocles. Lipot Szondi disse
que era a religião e inventou uma coisa chamada Complexo de Caim que ele foi
buscar na Bíblia. Nenhuma dessas coisas deixa de ter seu quê de veracidade em
certos grupos sociais, em determinados lugares e em determinado período
histórico. Por exemplo, o que Lipot Szondi diz pode ser aplicado ao Islam. O
que Freud diz pode ser aplicado as feministas e aos gays e o que Marx diz pode ser aplicado aos proletários mas não
metafisicamente, não formalmente, mas apenas psicologicamente porque o
feminismo, o gaysismo, o igualitarianismo, etc., são doenças psicológicas da
modernidade e pós-modernidade. Contudo, quanto a mim, me parece mais razoável
ficar com o que disse Sto. Agostinho, digo, que a o principal instinto que move
o homem e que é a base da convivência social é, pois, o amor ao próximo, que é,
no final das contas, reiterar a velha lição do Cristo porque o gaysismo, o
feminismo, o igualitarianismo, etc., só servem para cisalhar e metamorfosear o
homem “no lobo do outro homem” como diria Hobbes, estabelecendo um estado de
perpétua inter-devoração como a base da convivência social.
Um erro muito grande que as pessoas
cometem é pensar no gaysismo, abortismo, feminismo, aquecimentismo,
extraterrestres, antiamericanismo, islamofilia, etc., como realidades isoladas,
o que não deixa de ser um sintoma de uma deficiência mental muito grave como
dizia o psicólogo Feuerstein. Porque? Por cada um desses ismos são apenas
fluxos mas, por detrás deles, existe uma constante. Combater cada um desses
ismos isoladamente é burrice, o que é preciso é atacar a unidade do conjunto
todo. E todos esses ismos são tácticas de uma revolução cultural que começou
com a escola de Frankfurt e ele visa a implantação de uma nova ordem mundial em
que o islamismo será elevado a condição de religião oficial do novo estado de
coisas e todas as liberdades serão suprimidas, excepto, a sua liberdade sexual,
ou como diz o filósofo Olavo de Carvalho que dois dos três pilares da nova
civilização são: não há verdade e toda proibição é proibida e, nem é preciso
dizer que o império da negação total e completa da verdade e a lei da amordaça se
erguem imponente ante nossos olhos como uma nova torre de babel ou como alguém disse
“uma fossa de babel”, o que não é uma imagem muito bonita, porém, é
profundamente verdadeira.
ESCRITO POR|XADRREQUE
SOUSA|shathreksousa@gmail.com
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