Quando um
Cristão vai pregar para um não cristão, tentando mostrar para ele que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, as palavras muitas vezes têm sido pouco persuasivas.
Logo, temos que partir para um outro tipo de solução, a qual foi adoptada por Elias,
a saber, a solução mística.
Elias e Jeremias são dois profetas do povo hebreu
cuja história encontramos narrada no Antigo Testamento. Ambos enfrentaram nos
seus dias um mesmo problema: falsos profetas. A narrativa do livro dos Reis diz
que Elias venceu os profetas de Baal e, deste modo, conseguiu evitar que a ira
do SENHOR caísse sobre Israel. Enquanto isso, o profeta Jeremias, a despeito de
todo seu apelo, tudo que conseguiu foi a sua própria prisão e não conseguiu, de
modo nenhum, impedir que a ira do SENHOR Deus de Israel caísse sobre o seu povo
que acabou caindo sob a espada de Nabucodonozor e sendo deportado para a Babilónia.
Temos, aqui, dois grandes profetas. Um conseguiu
evitar que a ira do Senhor caísse e outro não conseguiu a mesma façanha. Onde
reside a diferença entre um e outro neste caso?
Quando examinamos a história do profeta Elias vemos
que ele nunca perdeu tempo em debater com os falsos profetas, enquanto em
Jeremias vemos este profeta em frequentes debates com os falsos profetas, tendo
sido humilhado e ferido muitas vezes. O profeta Elias lidou com o problema da
apostasia do povo e dos falsos profetas de Baal propondo uma solução mística.
Ele disse, mais ou menos, assim: “vamos resolver essa história de uma vez por
todas. Vamos subir no monte Carmelo e cada um vai invocar o seu deus. O deus
que responder com fogo, esse tal é Deus e ponto final”. E reza a narrativa
bíblica que a coisa funcionou.
Isso é uma lição para nós. Não é para debater com
falsos profetas ou com qualquer outro que professa uma religião diferente
acerca do que em que cada um acredita. Isso me faz lembrar dum episódio da vida
do Evangelista T.L.Osborn, no início do seu ministério, em que ele foi a Índia
e pregou Jesus Cristo para os indianos, mas estes disseram que não precisavam
de Jesus Cristo porque eles tinham lá Buda, etc. T.L.Osborn lhes mostrou a Bíblia
como a palavra de Deus e eles mostraram-lhe de volta o Vedas. E T.L.Osborn e
sua esposa voltaram para os EUA sentindo que fracassaram profundamente. É claro
que depois descobriram como lidar com aquela situação que é o que queremos
mostrar aqui.
Quando um Cristão vai pregar para um não cristão,
tentando mostrar para ele que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, as palavras
muitas vezes têm sido pouco persuasivas. Logo, temos que partir para um outro
tipo de solução, a qual foi adoptada por Elias, a saber, a solução mística.
Não estou com isso dizendo que Maomé, Buda, Krishna,
etc., são falsos profetas. De modo nenhum. Eles são profetas dos seus deuses
mas não falsos profetas. Falsos profetas existem em todas as religiões do
mundo. Um falso profeta no cristianismo é aquele que traz uma revelação que
entra em contradição com o mito fundador daquela religião. Por exemplo, quando
um pregador se diz cristão e prega que Jesus não é o único caminho para o céu,
esse é um falso profeta. Não para as outras religiões mas para o cristianismo.
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