segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Um pouco de Trump

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A fake news pretende que vejamos na victória fiscal coseguida por Trump um verdadeiro genocídio da faixa pobre da sociedade norte-americana como se tudo que fosse bom para os ricos fosse mau para os pobres e vice-versa. Assim, ocultam que essa medida vai promover o investimento, o emprego, o rendimento, o consumo e, por fim, o bem-estar.

A decisão da Casa branca de mudar sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém tem encontrado forte oposição por parte da comunidade internacional. A ideia que ela quer fazer passar é que isso vai agravar a tensão no médio-oriente, porém, a verdade é bem outra, ou seja, enquanto os judeus não tiverem todo o seu território de volta não haverá paz em Israel e no mundo.


Neste artigo vamos analisar dois temas ligados a actualidade política dos EUA. O primeiro tema é a victória de Trump no que tange a matéria fiscal. O segundo tema é a condenação das NU da decisão dos EUA de mudarem sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.

No que tange ao primeiro tema, a mídia internacional diz que essa victória apenas beneficia os ricos e não os pobres. O que acontece é que Trump conseguiu que o congresso aprovasse a redução do IRPC de 35% para 20%, um corte de 15%. Uma diferença enorme.

Quando se diz que essa decisão vai beneficiar os ricos, na verdade, a fake news, como é conhecida a mídia esquerdista e a imprensa anti-Trump, está eivada de razão. A redução do IRPC vai ter um impacto directo no lucro líquido das empresas que vai se tornar mais alto em 15%. Porém, em que isso prejudica o pobre? A ideia aqui é que tudo que é bom para o rico é mau para o pobre e que tudo que é bom para o pobre é mau para o rico como quem diz que a causa, a fonte-origem, da pobreza é a riqueza dos ricos pelo que os pobres do mundo inteiro devem-se unir numa espécie de uma nova COMINTERN para fazer uma revolução tendente a derrubar os ricos das posições que eles ocupam.

Não negamos que essa medida vai beneficiar os ricos, porém, a nossa visão é uma visão concreta de modo que não olhamos apenas para um dos lados da questão mas para todos os lados procurando neles o que há de positivo de modo a termos uma visão que tenha mais do que o valor de uma mera doxa, uma mera opinião.

Por tomar apenas um dos lados da questão, a fake news quer nos fazer entender que so os ricos vão ganhar com essa medida, porem, esse juízo exclusivo não procede porque os pobres também vão ganhar com essa medida. Ora, sabe-se que o imposto é sempre mal visto em toda e qualquer parte do mundo. Ninguém gosta de pagar imposto. As pessoas pagam imposto porque a elas é imposta essa obrigação legal. Aliás, a palavra imposto já diz isso, ou seja, que se trata de algo que as pessoas pagam de má vontade. A fuga ao fisco é um exemplo insofismável de que ninguém gosta de pagar imposto.

Uma redução do IRPC provoca um aumento do lucro dos ricos, sem dúvida alguma. Porém, um IRPC mais baixo é um atractivo muito grande para quem quer investir. Recentemente, vimos aquele grande cineasta francês Alain Depardieu mudar-se para a Federação Russa, pedir a cidadania russa, por causa do fardo fiscal que na França é insuportável. Está claro que um jugo fiscal mais leve ajuda a mobilizar os investimentos. Havendo mais investimento haverá mais postos de trabalho, havendo mais trabalho haverá mais salário, mais rendimento e mais consumo e havendo mais consumo haverá mais bem-estar.

Não só, havendo mais investimento haverá diversificação dos produtos, haverá mais produtos e os preços, devido ao incremento da oferta, vão diminuir porque haverá maior competição entre as empresas, entre os produtos das empresas, etc. Porém, a fake news finge não ver isso ou porque é composta de pessoas inaptas ou porque tem má fé e não pode suportar o sucesso de quem ela não gosta.

Outra coisa, não é verdade que só se garante às pessoas maior bem-estar aumentando mais o imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas e singulares, o IRPS e IRPC. Já que a fake news ama tanto os pobres, devia, antes pelo contrário, fazer campanha para o Estado Federal e os Estados Estaduais reduzir despesas supérfluas o que faria sobrar bastante dinheiro para atender aos pobres oferecendo-lhes melhores escolas, melhores hospitais, mais segurança, mais assistência social, etc.

Sabemos que a grande mídia norte-americana é toda ela liberal, liberal nos EUA quer dizer esquerdista. Sendo assim, ela acusa o partido republicano de ser o partido dos ricos, contudo, qualquer pessoa informada sabe que é o contrário. Sabe que o partido democrata é que é o partido que concentra na sua lista de membros, de simpatizantes, os donos das grandes fortunas como Bill Clinton, Rockfeller, George Soros, sem contar as fundações bilionárias como as fundações Ford, Morgan, etc., de modo que é preciso ser muito idiota para acreditar que a ala republicana representa o topo do capitalismo ianque.

O segundo tema tem a ver com a decisão de Trump de mudar a embaixada dos EUA para Jerusalém. A comunidade internacional não reconhece Jerusalém como a capital de Israel. É engraçado que depois aparecem nas televisões e nas cátedras universitárias para falar de boca cheia contra Hitler, contra o anti-semitismo dos nazistas. O que temos assistido hoje é a mesma coisa. A comunidade internacional em peso é toda ela anti-semita. Só que ela não faz aquele anti-semitismo extravagante de Hitler mas um anti-semitismo mais subtil, diríamos, um anti-semitismo fabiano e por isso se julgam melhores do que Hitler mas é a mesma coisa.

Qualquer cristão sabe que o que for bom para Israel será bom para a igreja. Os ocidentais também sabem disso ou pelo menos sabiam quando havia cristianismo na Europa porque agora a Europa já está totalmente descristianizada. A Europa foi tomada pelo secularismo desenfreante e pelo islamismo crescente e é por isso que, quando Trump diz que vai reconhecer ou que reconhece Jerusalém como capital de Israel, o mundo inteiro manifesta espasmo de revolta mas quando um Aiatola ou qualquer outro líder islâmico diz que vai invadir a Europa e cortar o pescoço de todo mundo lá vem os Tony Blair, os Obama, a ONU, a Fake News dizer que o islam é a religião da paz. Quer dizer, é uma verdadeira cabala. É, sem dúvida alguma, caso para dizer que a civilização ocidental já acabou faz tempo e é por isso que eu digo que Nietzsche e Spengler estavam montados na razão quando profetizavam a queda do Ocidente.

Agora, que Jerusalém é a capital de Israel, disso não podemos ter a menor dúvida. Onde estavam os palestinos quando os vários reis de Israel reinavam em Jerusalem? Onde estavam os palestinos quando Cristo e os apóstolos ministravam em Jerusalém? Se os EUA vão ou não efectivar a mudança da sua embaixada para Jerusalém não sei, porém, com os EUA ou sem os EUA, com a aprovação ou sem a aprovação da comunidade internacional, Jerusalém, cedo ou tarde, vai passar para as mãos dos judeus. Essa é a única condição para que haja paz naquele território. Sem isso, é para esquecer. Porém, o que a comunidade internacional quer fazer passar a ideia de que se Jerusalém passar para as mãos dos judeus a situação vai ficar pior do que já está, porém, muito pelo contrário, a consequência será outra. Agora, não me importo se com isso alguns poderão de chamar de sionista ou o que quiserem. 

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