A fake news
pretende que vejamos na victória fiscal coseguida por Trump um verdadeiro
genocídio da faixa pobre da sociedade norte-americana como se tudo que fosse
bom para os ricos fosse mau para os pobres e vice-versa. Assim, ocultam que
essa medida vai promover o investimento, o emprego, o rendimento, o consumo e,
por fim, o bem-estar.
A decisão
da Casa branca de mudar sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém tem encontrado
forte oposição por parte da comunidade internacional. A ideia que ela quer
fazer passar é que isso vai agravar a tensão no médio-oriente, porém, a verdade
é bem outra, ou seja, enquanto os judeus não tiverem todo o seu território de
volta não haverá paz em Israel e no mundo.
Neste artigo vamos analisar dois temas ligados
a actualidade política dos EUA. O primeiro tema é a victória de Trump no que
tange a matéria fiscal. O segundo tema é a condenação das NU da decisão dos EUA
de mudarem sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
No que tange ao primeiro tema, a mídia
internacional diz que essa victória apenas beneficia os ricos e não os pobres.
O que acontece é que Trump conseguiu que o congresso aprovasse a redução do
IRPC de 35% para 20%, um corte de 15%. Uma diferença enorme.
Quando se diz que essa decisão vai beneficiar
os ricos, na verdade, a fake news,
como é conhecida a mídia esquerdista e a imprensa anti-Trump, está eivada de
razão. A redução do IRPC vai ter um impacto directo no lucro líquido das
empresas que vai se tornar mais alto em 15%. Porém, em que isso prejudica o
pobre? A ideia aqui é que tudo que é bom para o rico é mau para o pobre e que
tudo que é bom para o pobre é mau para o rico como quem diz que a causa, a
fonte-origem, da pobreza é a riqueza dos ricos pelo que os pobres do mundo
inteiro devem-se unir numa espécie de uma nova COMINTERN para fazer uma revolução
tendente a derrubar os ricos das posições que eles ocupam.
Não negamos que essa medida vai beneficiar os
ricos, porém, a nossa visão é uma visão concreta de modo que não olhamos apenas
para um dos lados da questão mas para todos os lados procurando neles o que há
de positivo de modo a termos uma visão que tenha mais do que o valor de uma
mera doxa, uma mera opinião.
Por tomar apenas um dos lados da questão, a fake news quer nos fazer entender que so
os ricos vão ganhar com essa medida, porem, esse juízo exclusivo não procede
porque os pobres também vão ganhar com essa medida. Ora, sabe-se que o imposto
é sempre mal visto em toda e qualquer parte do mundo. Ninguém gosta de pagar
imposto. As pessoas pagam imposto porque a elas é imposta essa obrigação legal.
Aliás, a palavra imposto já diz isso, ou seja, que se trata de algo que as
pessoas pagam de má vontade. A fuga ao fisco é um exemplo insofismável de que
ninguém gosta de pagar imposto.
Uma redução do IRPC provoca um aumento do lucro
dos ricos, sem dúvida alguma. Porém, um IRPC mais baixo é um atractivo muito
grande para quem quer investir. Recentemente, vimos aquele grande cineasta
francês Alain Depardieu mudar-se para a Federação Russa, pedir a cidadania
russa, por causa do fardo fiscal que na França é insuportável. Está claro que um
jugo fiscal mais leve ajuda a mobilizar os investimentos. Havendo mais
investimento haverá mais postos de trabalho, havendo mais trabalho haverá mais
salário, mais rendimento e mais consumo e havendo mais consumo haverá mais
bem-estar.
Não só, havendo mais investimento haverá diversificação
dos produtos, haverá mais produtos e os preços, devido ao incremento da oferta,
vão diminuir porque haverá maior competição entre as empresas, entre os
produtos das empresas, etc. Porém, a fake
news finge não ver isso ou porque é composta de pessoas inaptas ou porque
tem má fé e não pode suportar o sucesso de quem ela não gosta.
Outra coisa, não é verdade que só se garante às
pessoas maior bem-estar aumentando mais o imposto sobre o rendimento de pessoas
colectivas e singulares, o IRPS e IRPC. Já que a fake news ama tanto os pobres, devia, antes pelo contrário, fazer
campanha para o Estado Federal e os Estados Estaduais reduzir despesas
supérfluas o que faria sobrar bastante dinheiro para atender aos pobres oferecendo-lhes
melhores escolas, melhores hospitais, mais segurança, mais assistência social,
etc.
Sabemos que a grande mídia norte-americana é
toda ela liberal, liberal nos EUA quer dizer esquerdista. Sendo assim, ela
acusa o partido republicano de ser o partido dos ricos, contudo, qualquer
pessoa informada sabe que é o contrário. Sabe que o partido democrata é que é o
partido que concentra na sua lista de membros, de simpatizantes, os donos das
grandes fortunas como Bill Clinton, Rockfeller, George Soros, sem contar as
fundações bilionárias como as fundações Ford, Morgan, etc., de modo que é
preciso ser muito idiota para acreditar que a ala republicana representa o topo
do capitalismo ianque.
O segundo tema tem a ver com a decisão de Trump
de mudar a embaixada dos EUA para Jerusalém. A comunidade internacional não
reconhece Jerusalém como a capital de Israel. É engraçado que depois aparecem
nas televisões e nas cátedras universitárias para falar de boca cheia contra
Hitler, contra o anti-semitismo dos nazistas. O que temos assistido hoje é a
mesma coisa. A comunidade internacional em peso é toda ela anti-semita. Só que
ela não faz aquele anti-semitismo extravagante de Hitler mas um anti-semitismo mais
subtil, diríamos, um anti-semitismo fabiano e por isso se julgam melhores do
que Hitler mas é a mesma coisa.
Qualquer cristão sabe que o que for bom para
Israel será bom para a igreja. Os ocidentais também sabem disso ou pelo menos
sabiam quando havia cristianismo na Europa porque agora a Europa já está
totalmente descristianizada. A Europa foi tomada pelo secularismo desenfreante
e pelo islamismo crescente e é por isso que, quando Trump diz que vai
reconhecer ou que reconhece Jerusalém como capital de Israel, o mundo inteiro manifesta
espasmo de revolta mas quando um Aiatola ou qualquer outro líder islâmico diz
que vai invadir a Europa e cortar o pescoço de todo mundo lá vem os Tony Blair,
os Obama, a ONU, a Fake News dizer
que o islam é a religião da paz. Quer dizer, é uma verdadeira cabala. É, sem
dúvida alguma, caso para dizer que a civilização ocidental já acabou faz tempo
e é por isso que eu digo que Nietzsche e Spengler estavam montados na razão
quando profetizavam a queda do Ocidente.
Agora, que Jerusalém é a capital de Israel,
disso não podemos ter a menor dúvida. Onde estavam os palestinos quando os
vários reis de Israel reinavam em Jerusalem? Onde estavam os palestinos quando
Cristo e os apóstolos ministravam em Jerusalém? Se os EUA vão ou não efectivar
a mudança da sua embaixada para Jerusalém não sei, porém, com os EUA ou sem os
EUA, com a aprovação ou sem a aprovação da comunidade internacional, Jerusalém,
cedo ou tarde, vai passar para as mãos dos judeus. Essa é a única condição para
que haja paz naquele território. Sem isso, é para esquecer. Porém, o que a comunidade
internacional quer fazer passar a ideia de que se Jerusalém passar para as mãos
dos judeus a situação vai ficar pior do que já está, porém, muito pelo contrário,
a consequência será outra. Agora, não me importo se com isso alguns poderão de
chamar de sionista ou o que quiserem.
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